28.2.06

Mais uma para descontrair



Dois amigos discutem formas de fazer amor:
- E sexo a Rodeio? Já experimentaste?
- Sexo a Rodeio?! Não... como é?
- Pões-te em cima da tua mulher, começas a fazer amor, e segredas-lhe
ao ouvido: "Esse teu perfume, é igual ao da minha secretária!".
- E depois?
- E depois tentas manter-te em cima dela, pelo menos durante cinco
segundos...

26.2.06

Para descontrair...



Um gajo vai a uma Pizzaria agarrado a 2 gajas:
- Duas pizzas fach'avor!
Pergunta o empregado:
- São familiares?
- Não, são putas, mas tão cheias de fome!!!

Brincadeiras de péssimo gosto...

Acabei de retirar o post anterior, pois afinal e ainda bem, tudo não tinha passado de uma brincadeira de péssimo gosto.
Não se brinca com os sentimentos das pessoas, isso é imperdoável e os motivos de quem o fez, não podem de forma alguma justificar tal ignomínia!!!

24.2.06

Fechou-se mais um ciclo



Ao fim de 6 anos de empenho, preocupações e cansaços nunca reconhecidos. Agora é tempo de fazer uma pausa e seguir em frente, quem sabe o meu caminho não será assim...é que: podem tirar-nos tudo, menos o sonho e a imaginação!

23.2.06

Eu nem acredito...



Fui despedida hoje, e não faço a mínima ideia porquê...

22.2.06

A mana pirou-se

mas não sem antes, me deixar um repto a mim e a outros três desgraçados...
Então cá vai:

Quatro filmes que posso ver vezes sem conta:
1. Pulp fiction.
2. 7 pecados mortais.
3. Aeroplano
4. 48 horas

Quatro sítios onde vivi:
1. Coimbra
2. Maienfeld (Schweiz)
3. Beniganin
4. Denia


Quatro séries televisivas que não perco:
1. Hitchcock
2. Sexo e a cidade
3. Alô alô
4. CSI (quando dava)

Quatro sítios onde estive de férias:
1. Amsterdam
2. Marrocos
3. Sevilha
4. Galiza

Quatro dos meus pratos preferidos:
1. Feijoada
2. Sardinhadas
3. bacalhau mexido com couves e batatas
4. polvo grelhado com migas

Quatro Websites que visito diariamente:
1. E-mail
2. In my secret life
3. stressless
4. meteorologia

Quatro sítios onde gostaria de estar agora:
1. Amsterdam
2. Candam
3. Barcelona
4. Marrocos

Quatro bloggers que desafio a fazer este questionário:
1. Katraponga
2. Elipse
3. Patioba
4. Heliasta

Saem dois brindes



Para a mesa do Pé de Meias e da Lima! E o brinde é: um porta-chaves moeda para carrinhos de supermercado...

21.2.06

Quem adivinhar esta, ganha um brinde...



O pai do padre é o único filho do pai do João.O que é que o João é ao
padre?

20.2.06

Com a inspiração deste Mister


(clique no título)

Que por tantas vezes me fez recordar o Mercado Velho de Barcelona em plenas Ramblas, porque não conheço o Bolhão.
Infelizmente quando o visitei tinha ido em trabalho e nem me passou pela cabeça levar máquina fotográfica, o que lamentei especialmente neste sítio magnífico, que é o mercado, com a vivacidade dos nuestros hermanos, que é muito semelhante à nossa, e por vezes até, mais exuberante. Assim, roubei uma foto, como gostaria de ter tirado quando lá estive, o que também já foi há muitos anos, quase 10; já que não posso visitá-lo tão cedo, revisito os lugares da memória...

19.2.06

Noite de tempestade



Este sábado como é hábito, dado que no anterior tinha ficado em Coimbra, ao fim da tarde, toca a preparar as coisas para ir até à quinta e como o tempo estava mau, com muito vento e chuva, decidimos levar uma catana e um serrote, que também lá iriam ser precisos, para podar algumas árvores e arbustos. A comédia começou por volta das 18 horas, em que se abateu sobre a cidade uma tempestade e pêras, de tal maneira, que não conseguíamos percorrer o metro e meio que nos separava do carro, sem ficarmos completamente encharcados, quanto mais prepará-lo com a manta para a cadela, e colocar as coisas na mala; como tal, tivemos de aguardar que a bátega abrandasse.
Eram quase 18.30 quando conseguimos sair de casa, sempre numa velocidade moderada, pois o vento abanava o carro de tal maneira, que era difícil conduzir direito; passámos o IC6, e a Venda da Serra cada vez chovia mais e com vento, os relâmpagos tornavam a noite em dia. Á saída da Catraia do Mouronho, vemos uns farolins a piscar à nossa frente, eram 3 carros parados frente a um pinheiro enorme, mas enorme mesmo, que havia caído e cortava a estrada e as bermas completamente, devia ter caído há poucos minutos pois havia muito trânsito e para estarem só 3 carros, é porque fora recente, nem pensámos 2 vezes, cortá-lo era impossível com a nossa ferramenta, e os Bombeiros ainda deviam demorar; meia volta e toca a apanhar a 1ª estrada de fuga, uma secundária rumo a Arganil, onde a meio do percurso apanharíamos a outra que liga a Côja e ao Piódão. Mal entrámos na estrada, apercebemo-nos que era perigosamente bordejada de árvores que abanavam furiosamente, e muito estreita e estava cheia de pedaços de ramos das árvores e mato e cascas de eucalipto, e aqui e ali era atravessada por rios de água que desciam os montes. Quase chegados ao entroncamento, deparamo-nos com outra árvore no meio da estrada, mas já lá estavam 2 homens (desgraçados, nem sei como se mantinham em pé, com tanto vento) a tirar uns galhos da berma, para que o trânsito pudesse fluir, para mais tarde a cortarem e retirarem, conseguimos passar e apanhar a tal estrada rumo a Côja, é uma estrada muito antiga e sem qualquer sinalização, daquelas que são mesmo só para quem lá mora e conhece, mas lá fomos guiados pelo sentido de orientação, chovia tanto, tanto, uma coisa absolutamente descomunal, não se conseguia ver 1 metro à frente do carro, a estrada era negra e sem qualquer marcação, e era quando se via, pois na maior parte dos sítios não passava de um rio, cheio de paus e ramos e todo o tipo de mato, em furiosa torrente. Quando a chuva abrandava e os relâmpagos iluminavam tudo à volta, era algo do outro mundo: as árvores pareciam tomadas de um transe epiléptico, tipo Vodoo e era incrível como não se arrancavam do chão, tamanha era a fúria do vento.
Percorremos assim, mais ou menos 15 Km, e fomos dar novamente à Nac.17, já perto de Gândara de Espariz, ou seja: o que seriam 3 Km de boa estrada, transformou-se em 15 de inferno, adiante...
Liguei à minha mãe para a tranquilizar pois ela estava lá sozinha e sei que tem medo de trovoadas, e para avisar do sucedido e do atraso, ela estava aflitíssima quase a chorar, a pedir-me para ter cuidado e vir devagar, a luz tinha faltado e lá o tempo estava igual.
Continuámos até chegar à Venda da Esperança, onde nos deparamos com carros parados e outros , a fazer inversão de marcha; outro pinheiro enorme caído, a tapar qualquer passagem; toca a virar para Covas e tentar encontrar uma qualquer ligação às Vendas, escusado será dizer que as placas ali, também não abundavam e pior, não havia luz, não tínhamos pontos de referência que nos conduzissem na direcção certa, lá nos deparámos com um cruzamento no meio de uma aldeia, que tinha um Sinal de sentido proibido à porta de uma casa, onde não havia estrada nenhuma, e uma que seguia pelo meio das casas, mas que nem alcatroada era, continuamos por aí, pois uma placa dizia: Galizes, e aí fomos sempre por essa estrada cheia de regueiras e pedras e riachos de água, mas finalmente lá chegamos a Galizes e às Vendas de Galizes, num raio de Km não havia electricidade, só se via o Hotel de Aldeia das Dez, pois deviam ter algum gerador de emergência.
Tranquilizei uma vez mais a minha mãe e duas horas depois de termos saído, para uma viagem que costuma demorar 1 hora, lá chegamos ao destino. A minha mãe estava assustada e os cães também, pois a cadela teima em estar cá fora, mas quando começou a ver, a taça do comer dela a percorrer um voo, rumo à leira de baixo e o balde a esvoaçar e a aterrar uns 50 metros mais à frente, e para cúmulo vem um cesto de verga a voar a largar luvas que lá tinha dentro, deve ter pensado melhor e deixou-se vir para dentro com o filho.
A minha Nika lá foi tomar o seu banho na poça, no meio da tempestade para refrescar...é doida de todo aquela bicha, e eu passei o tempo aninhada à lareira, numa conversa amena sobre as coisas de antigamente.

18.2.06

Estórias verídicas

Vou tentar ganhar ânimo e tempo, para vos ir contando umas estórias que vou ouvindo aqui e ali, algumas perdem pela falta de gestos que as acompanham, quando contadas por quem as sabe contar com mestria; ainda assim, espero que gostem pois todas se passaram realmente...

O Crasto era uma bizarma com corpanzil apreciável, que tinha uma oficina de motoretas e como era comum na altura, bebia que nem um cavalo e andava sempre bêbedo.
Mas era um desenrascado, arranjava tudo fosse peças ou não...aproveito para referir que isto se passou quase há 35 anos atrás, para que não façam alguma analogia errada.
Havia jogo de futebol com a Académica e o estádio de Coimbra estava cheio de gente e o parque, cheio de carros e motorizadas e uma V5 reluzia de estimadinha. Lá teve de ser, toca de agarrar nela e vai rumo à aldeia, que o livrete arranjava-se lá mesmo. A desgraçada andava mais em 4ª que em 5ª, o dono nunca devia meter a 5ª...
Chegados lá, toca de ir tratar de arranjar livrete, antes que a GNR lá fosse cheirar, com quem se podia falar? Com o Crasto claro, e lá fomos.
Lá chegados, fomos direitos ao assunto: Crasto, precisamos de um livrete para esta “martirizada”, isso arranja-se, responde ele, mas só se trouxeres um garrafão de vinho bom.
Meu dito meu feito, lá fomos tratar do assunto do vinho, e ele arranjou o livrete no dia seguinte.
Há tantos anos atrás, quem tinha uma motorizada era um afortunado, sobretudo nesses locais do interior; é que assim conseguiam percorrer-se todos os bailes nas terreolas em volta nos meses de verão, o que na altura era quase a única distracção para além da festa de final de ano em que se juntavam à roda da fogueira e que é ainda costume fazer-se .
Numa dessas festas em roda da fogueira, o Crasto – que se chamava Castro, mas toda a gente trocava as sílabas, estava de maus fígados com a filha e com uma bebedeira de caixão à cova e, às páginas tantas decide que vai ajudar à fogueira, que a lenha não era muita...
Vai para casa da filha e começa a acarretar, armários, louceiros, bancos e mochos e a atirar tudo para a fogueira, nem o desgraçado do fogãozito escapou...e não contente com isso ainda foi à oficina, e trouxe quadros e suspensões de motoretas, pneus e guiadores; escusado será dizer que a fogueira fartou-se de arder, mas o cheiro não era dos melhores...

17.2.06

Gostava de estar aqui


naquele silêncio, perante aquela grandiosidade!

16.2.06

Estrada de lombas



rastejo para lá da luz e dos rumores
acocorada no frio das memórias
que estremecem as mãos e o resto.
e não há flores nem maresias naquele
vazio de ondas tormentosas,
nas praias da saudade,
resta a agonia e o enjoo de mim;
uma solidão inadiável
e uma brusquidão sem fim,
que me revolve, inefável...
continuo a passear-me pelas
lombas desta estrada, à qual
costumam chamar: vida.

15.2.06

Elementar...

Genial!!!

A estupidez como Herança

O novo concurso da RTP, a Herança, tem um final assaz
divertido: o apresentador revela cinco palavras sem qualquer ligação
aparente e o concorrente "só" tem de descobrir, num curto espaço de tempo, o
termo que está relacionado com todas elas.
Mas qual é a piada, perguntam vocês. Ora, a piada está no
facto de ser impossível adivinhar o termo pretendido, tendo em conta que
as cinco "pistas" são totalmente absurdas, enganadoras e filhas-da-puta.
O pobre concorrente fica com cara de parvo a olhar para elas e,
no final, quando lhe é revelado o termo que ele deveria (por
milagre) ter acertado, solta um triste e pouco convicto "Ah, pois era". Isto
perante o riso paternalista do intragável Malato, que qualifica
esta patranha de "prova de conhecimento" e invariavelmente conforta
o pateta do concorrente com o terrivelmente cínico: "Está a ver?
Bastava pensar um bocadinho!".
Vejam, por exemplo, o que se passou ontem. Estas eram as
pretensas pistas (juro que é verdade):
Paulo
Napoleão
Paraguai
Évora
Promoção
Como podem ver, basta reflectir durante 2 minutos para
descobrir o termo certo. Não conseguem? Pensem lá mais um pouco. Como é
óbvio para uma luminária do calibre do Malato, a palavra certa só poderia
ser "Assunção". Confusos? Ora bem, como explicou o apresentador,
"Paulo" é o primeiro nome do jogador do FCP Paulo Assunção (fodasse, esta
era de caras pá e eu aqui a pensar em S. Paulo). " Napoleão" nasceu no
dia 15 de Agosto, dia de Nossa Senhora da Assunção (Tão fácil. Como é
óbvio, o concorrente deveria ter pensado "Napoleão? Ainda bem que
publiquei a semana passada a minha tese de doutoramento sobre a vida de
Napoleão.
Sei que o gajo nasceu a 15 de Agosto de 1769 às 13:30, e sendo
esse o dia da Nossa Senhora da Assunção, a resposta só pode mesmo ser
Assunção"). A terceira pista, " Paraguai", é a única que faz
sentido, sendo no entanto ofuscada pelo surrealismo das outras. "Évora"
era uma pista muito óbvia para o Malato, já que a cidade tem uma igreja
da Nossa Senhora da Assunção (não consta, no entanto, que o Paulo
Assunção ou o Napoleão tenham alguma vez lá rezado uma missa).
Por fim, " Promoção" é um dos sinónimos de "Assunção". Mais fácil
que isto era impossível.
Gosto tanto deste programa que dá cinco pistas aos nossos
leitores para descobrirem o termo subjacente:
Esquimó
Bode
Doente
Otário
Pontapé
Adivinharam? Claro que sim. A palavra certa é. "Malato"!
Ora bem, o "esquimó" é conhecido por comer muita gordura para
se aquecer e gordura é o que não falta ao Malato. Quanto a "
Bode", quem pode esquecer a barba de bode do Malato? Mais óbvio é
impossível.
"Doente" é um sinónimo de Malato (fui ver ao dicionário) e
"Otário" uma das suas características mais salientes. Por último "
Pontapé" era o que eu gostava de lhe dar naquela peida gorda (o que remete
de novo para "Esquimó"). Fodasse, mais fácil era impossível. Ou como
diria o Malato "Estão a ver? Bastava pensar um bocadinho!".

recebido via e-mail

14.2.06

Respostas ao repto de SonosCredita

Ao ser-me perguntado por 5 manias que eu tenha, só tenho a dizer que agradeço a delicadeza de pedirem só 5...

- conduzir sempre com muita atenção às bermas, para não correr o risco de atropelar animais.

- dobrar e arrumar os sacos do supermercado, cuidadosamente e arrumá-los muito direitinhos

- não consigo sair de casa sem pôr perfume (não é que cheire mal, sinto-me nua…)

- não suporto torneiras abertas sem uso, ou a pingar.

- saio de casa sem nunca me olhar ao espelho ( o que já me proporcionou alguns episódios caricatos)

13.2.06

O culto da sobranceria, ou a absoluta estupidez...




Como algumas pessoas já sabem, vivo numa casa alugada que o senhorio não quer vender, nem tampouco efectuar muitas obras que se impõem, tanto na canalização, como nas madeiras das janelas.
O sacana já perdeu duas acções de despejo, aquando da morte da minha sogra, alegando que não tínhamos direito à casa, pois não vivíamos lá nos últimos 2 anos antes da morte da senhora, o que não conseguiu provar em Tribunal, e nós conseguimos provar o contrário, e foi condenado a actualizar a renda anualmente na percentagem em vigor, o que na altura (finais dos anos 80), ainda em Escudos a renda era de 1.200$00, estando actualmente a pagar 27.94€ , por uma casa excelentemente situada e enorme, com quintal e garagem e jardim...
Calhou-nos o pior dos irmãos (eram 3 herdeiros, indianos), que ainda por cima é advogado e não precisa do dinheiro para nada, o meu vizinho do 2º andar, que é juiz reformado, comprou a casa por 13.000 contos e renovou-a toda.
O do meio que tem a mania que é de alguma casta superior, tem o ar mais desprezível e sobranceiro que se possa imaginar, pedante até dizer chega, internou a mãe num lar e usurpou-lhe a casa, que continua alugada, na qual fez obras que alteraram, inclusivamente a estrutura da casa, sem qualquer licença, mas pior que isso foi o facto de ele as fazer, com “caroqueiros”, ao fim de semana e de noite, durante 2 anos quase, andou esta alma a levar com as obras e a falta de civismo dos operários e todo o lixo e barulhos que isso acarreta.
A “coisa” ficou tão bem feita, que ao fim de um mês já eu andava com infiltrações na cozinha e casa de banho de apoio (as casas antigas tinham os aposentos da criada ao pé da cozinha, incluindo uma 2ª casa de banho), a qual começou rapidamente a ficar verde; claro que o chamei, tudo estava a empolar e a “verdejar”, sinal que haveria uma rotura na canalização no andar superior, e disse-lhe delicadamente que olhasse e tirasse a conclusão que se impunha, ao que ele me respondeu, com a maior cara de pau: que estranho, a casa de banho foi revestida a azulejo novo, eu nem sequer pintei nada de verde...
Devo dizer que emudeci, e devo ter demorado uns segundos a digerir aquilo, sem saber se desatava a rir, ou se dava um murro no boi do Minho; escusado será dizer, que nenhuma das duas, consegui conter-me e explicar-lhe que aquilo eram organismos vivos que se formam quando as condições, blá, blá, blá...
É verdade já me esquecia, esta conversa teve lugar, há aproximadamente 2 anos e nada foi feito, nem por ele , nem pelo senhorio que já viu o estado em que isto está, claro que está a piorar, como poderão constatar pelas fotos.

11.2.06

Excertos



in: Livro do Desassossego
Fernando Pessoa

A liberdade é a possibilidade de isolamento. És livre se podes afastar-te dos homens, sem que te obrigue a procurá-los a necessidade do dinheiro, ou a necessidade gregária, ou o amor, ou a glória, ou a curiosidade, que no silêncio e na solidão não podem ter alimento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo. Podes ter todas as grandezas de espirito, todas da alma: és um escravo nobre, ou um servo inteligente, não és livre...

10.2.06

Para descongelar (a pedido de várias famílias)

"estava um velho sentado
num banco sem pernas
a ler um jornal sem letras
com uns óculos sem lentes,
à luz de uma candeia apagada,
o velho dizia: Ai fé, ai fi
ai fó, ai fú, há tantos
anos que leio, e só agora
me dói o cú"

pelo exposto já se aperceberam da minha falta de inspiração, daí ter congelado o dito...

8.2.06

Temporariamente congelado



Não sei por quanto tempo, é até me passar a neura...
(o que vale é que ninguém dá pela minha falta)

7.2.06

Acho que vou congelar o Blog



Ando numa fase down, e não estou para vos maçar com as minhas tretas; vou dormir a ver se passa...

6.2.06

As mãos



Soneto a Quatro Mãos
Vinicius de Moraes / Paulo Mendes Campos

Tudo de amor que existe em mim foi dado
Tudo que fala em mim de amor foi dito
Do nada em mim o amor fez o infinito
Que por muito tornou-me escravizado.
Tão prodígo de amor fiquei coitado
Tão facil para amar fiquei proscrito
Cada voto que fiz ergueu-se em grito
Contra o meu próprio dar demasiado.
Tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse meu pobre coração humano
Desse eterno amor meu antes não desse.
Pois se por tanto dar me fiz engano
Melhor fora que desse e recebesse
Para viver da vida o amor sem dano.

5.2.06

Almoço de colegas


Se por acaso encontrarem estes dois cromos por aí a deambular, um a citar Nuno Markl, e a cantar à fadista:" Do que Deus te livrouuu..."; e o outro de braços no ar a cantar, intercalando com: "Vá agora, todos comigo!...", e a rirem-se destemperadamente, não estranhem, ficaram assim depois do almoço de ontem, mas na segunda-feira, passa-lhes de certeza...



E foi assim, que nos juntámos 9 colegas e uma ex-colega, numa almoçarada em minha casa, uma "roupa velha", que estava boa e uma posta barrosã, assada no forno, antecedido de umas entradas, das quais a rainha, foi a receita da mana Lucialima, de um "dip" óptimo, e o vinho da sua produção. Tudo isto coroado com profiteroles com chantily e umas frutas fatiadas, para desenjoar.
Deu algum trabalho, mas valeu a pena o convívio, são pessoas assim que nos fazem aguentar o stress diário, com boa disposição e cooperação, num trabalho nem sempre fácil.
Quero agradecer a todos a sua presença, e desejar que este tenha sido o primeiro de muitos encontros cheios de boa disposição.Obrigada por terem vindo.

P.S. É verdade, já me esquecia: segunda-feira, apresento-vos a conta...

3.2.06

Ainda sobre os estranhos hábitos...




Esqueci-me completamente desta minha mania de dobrar e guardar todos os sacos, mesmo os de supermercado, que utilizo para colocar o lixo doméstico.
Então, dobro-os pelos vincos de depois a meio no sentido da altura, novamente a meio no mesmo sentido, e depois em quatro, sempre. A esta mania, eu costumo de chamar de Terapia, é como lavar loiça, enquanto o faço, não penso em nada...
por vezes até dou comigo a dobrar os sacos que vou colocar no lixo, é claro que se dou conta não continuo, mas dobrá-los e colocá-los neste pequeno recipiente, que segundo a revista deveria servir de necéssaire, é um estranho hábito, que não consigo incutir, nem à minha mulher a dias. Enfim, manias...

Mapa de Anatomia


O OLHO
O Olho é uma espécie de globo,
é um pequeno planeta
com pinturas do lado de fora.
Muitas pinturas:
azuis, verdes, amarelas.
É um globo brilhante:
parece cristal,
é como um aquário com plantas
finamente desenhadas: algas, sargaços,
miniaturas marinhas, areias, rochas, naufrágios e peixes de ouro.

Mas por dentro há outras pinturas,
que não se vêem:
umas são imagens do mundo,
outras são inventadas.

O Olho é um teatro por dentro.
E às vezes, sejam actores, sejam cenas,
e às vezes, sejam imagens, sejam ausências,
formam, no Olho, lágrimas.

Cecília Meireles

2.2.06

Estranhos hábitos



Em resposta ao repto da mana Lucialima, passo a indicar algumas manias que tenho:

- a 1ª coisa que faço ao acordar é fumar um cigarro
- passo a vida a fechar torneiras que pingam e a apagar luzes acesas
- fumo que nem um cavalo enquanto conduzo ou estou ao computador
- se embirro com alguém à 1ª vista, dificilmente mudo de opinião
- no trabalho passo dia a tentar fazer rir toda a gente, desde colegas a clientes

claro que tenho outras manias, mas para já, estas chegam...

Perigo no Parque das Nações


eu diria mesmo que com um piso tãão escorregadio, existe o perigo de cair de queixos....(agradeço que a Srª Provedora não manifeste a sua censura.Obrigada)