De encher com o outro o coração inteiro
O difícil não é chamar
A caminhos que vão por nossos pulsos
Os densos espaços dos desejos
E as águas por onde, como peixes, mergulhamos
Um no outro, examinando
O mesmo fundo.
O difícil inauguramo-lo
Quando, com os corpos desencontrados,
Partimos, por lábios, dedos, abismos
De onde nem sempre regressamos juntos.

Posted by Hello
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