24.11.05

Um desejo do MFC é uma ordem...


Sabes Manel, ontem não deu para vir por causa da fantástica (leia-se: magnífica) festa de anos da Cris; e isto de passar o dia a correr, sair às 18h e levar a colega ao combóio,depois são 25 Km até casa.Chegar a correr a casa e deparar-me com excreções estomacais (leia-se: vomitado) da minha cadela na carpete da sala, coitadinha que desde domingo vomita o pouco que come não sei o que comeu na quinta no fim de semana, o que é certo é que se não estiver melhor amanhã, lá vão mais 40€ para o Vet; e depois arranjar-me minimamente, para disfarçar o ar completamente esgotado e sair a correr para o Porto, chegar perto das 9h e ainda haver filas enormes na VCI, participar numa festa muito divertida e bem regada, com uma dança com a Cris perfeitamente arrasadora, como já tiveste oportunidade de constatar; antes de sair de lá à 1.15h da matina, voltar para casa e acordar passado, o que me pareceram 5 minutos a afinal já eram 7.45h e toca a levantar e correr de novo, enfrentar o trânsito e começar às 9h em ponto a atender reclamações, passar um dia de doidos, vir de novo a correr para casa, tirar a roupa do terraço, colocar a alcatifa lavada a escorrer (pesada que nem uma carroça) estender outra máquina de roupa, fazer o jantar....Ufff! não me digas que não cansa qualquer um! Se fosse homem, dir-te-ia que não tenho tido tempo para coçar os tim-tins...Assim, deixo aqui uma reflexão sobre a fertilidade, que fui buscar ao baú do Pão com Manteiga.Um abraço para todos vocês!!

Dicionário de símbolos – Fertilidade
Fertilidade é sempre muita coisa, toneladas, aos montes, à brava, em abundância, para dar e vender, de sobra, em excesso, catadupas.
Fertilidade é um beijo hoje e gémeos nove meses depois.
Fertilidade é abrir, com uma única chave, todas as portas.
Fertilidade é Mozart.
Fertilidade é cuspir na terra e fazer nascer um faval.
As origens da fertilidade perdem-se nos tempos sem idade do nevoeiro da História.
Tudo começou com duas irmãs, provavelmente gregas: Ester e Ferter.
Ester e Ferter deitaram-se ccom o mesmo homem, Alfredo de Seu Nome.
Alfredo de Seu Nome era o reprodutor por excelência. Setenta por cento dos habitantes de Penapoulos era filho de Alfredo de seu Nome.
Por isso, Ester e Ferter com ele se deitaram, uma de cada vez, noite sim, noite não, durante 31 dias.
Três meses depois, Alfredo de Seu Nome olhou para o ventre de Ester e apenas viu o umbigo. Olhou então para o ventre de Ferter e viu-o globoso, com a pele esticada, lustrosa, sob tensão.Os meses passaram e enquanto o ventre de Ester permanecia liso e chato, o de Ferter crescia de uma maneira preocupante.
Nove meses passaram e o corpo de Ester não deitou nada ao mundo que não tivesse deitado antes.
Pelo contrário, Ferter deu á luz sete filhos – mais tarde conhecidos pelos sete magníficos: Yul Breyner, Charles Bronson, Steve McQueen, Eli Wallach, Robert Vaughn e mais dois.
Foi assim que, de Ester veio a esterilidade e de Ferter, o filme de John Sturges, com a duração aproximada de 127 minutos, já disponível em vídeo.

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