28.12.05

Criar tradições


As tradições não só se herdam, como também se criam. Há uns anos atrás, depois de recuperada a nossa casa da quinta, e de umas primas nossas também se terem motivado e feito o mesmo, reconstruíndo mais 3 das casas existentes, começámos a celebrar um Natal só nosso em todas as passagens de ano, aliando os festejos da quadra, à distribuição de prendas entre nós, pois os Natais propriamente ditos, são passados na companhia das famílias de cada um dos maridos de nós as quatro.
É uma tradição que não quero que se perca, só espero que os meus sobrinhos a perpetuem, pois a boa disposição impera, e temos novas atracções em cada ano que passa, para além de se oferecerem as prendas aos mais queridos, não sendo as que desejávamos, mas as que nos é possível adquirir nos tempos que correm.
E no dia 1 de Janeiro de cada ano, acordamos perante esta quietude gelada, no meio da qual só mesmo os cães se conseguem aventurar de manhã cedo, mas que, apesar da baixa temperatura, nos aquece a alma e nos mantém unidos e solidários, e ansiando nesse mesmo dia, a chegada do próximo final de ano para outro festejo, e como demora que se farta a chegar (embora por vezes não pareça), vamos fazendo uns almoços ao longo do ano, e uns fins de semana em quase tudo iguais, excepto no tocante à distribuição de prendas, que apesar de me dar imenso gozo, não é de todo o mais importante; o que importa é mesmo a companhia, a comida e a bebida, e acreditarmos estar a criar uma tradição...

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