14.3.06

Acerca deste post

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Lembrei-me de uma história que um ex-colega me contou, passada com ele e um primo que, segundo ele, tem uma pancada assinalável mesmo sóbrio, então naquele ambiente da Queima das Fitas em Coimbra, uns copos a mais e tal, as coisas ficam mesmo ao rubro.
No final dos concertos que na altura ainda eram no parque da cidade, o pessoal que não tinha "aterrado" ali mesmo, fazia os possíveis para ir parar ou ao seu próprio quarto, ou em alternativa, ao quarto de alguém que em muitos casos, nunca tinham visto antes...
Apesar de terem "encharcado a vela" lá foram pela baixa da cidade, mas antes de saírem do Parque, o tal primo olha para umas ervas num canteiro, e sem mais, arranca-as e começa a mastigá-las. Ao que parece os sabor era extremamente desagradável, amargo e nojento (foi a descrição possível), ao que se seguiu uma série infindável de cuspidelas, e implorações angustiantes por água:" água! água! preciso de água!!!" ora às 5 da matina não há nada aberto na baixa da cidade, e como tinha chovido e as montras das lojas estavam molhadas, o rapaz não está de modas: começa a lamber montras na Ferreira Borges, e quando metem pelo Arco da Almedina em direcção ao Quebra Costas, onde existem montras enormes de casas de móveis e assim, acho que o rapaz ficou por lá, mais de meia hora até as ditas montras ficarem bem limpinhas até onde ele conseguia alcançar...segundo dizem, acho que o sabor das ervas foi substituído por algo indefinível, mas também já não interessava, já o tinham arrastado até casa e atiraram-se cada um para seu lado, completamente encharcados (de ambas as formas) cada um a roncar para seu lado...

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