9.11.06
Saudades de Amsterdam
Das esplanadas à beira dos canais, do Voendel Park aos fins-de-semana a pulsar de energia e juventude, onde também vi o casal de velhinhos que mais me enterneceu em toda a minha vida: ambos na casa dos oitenta, ela vestida com adereços de fada a tocar uma espécie de guitarra, cantando e ele com um pequeno órgão. Ambos emanavam uma serenidade e um prazer no que faziam, que me deixou desconcertada. Não estavam a pedir, iam para lá como dezenas de pessoas, só para partilhar aquela atmosfera que os inspirava, disse-me a Senhora que, só deixariam de lá ir quando a saúde não lho permitisse de todo, ou quando morressem.
Lá tudo parece tão simples, tão natural e sem preconceitos. Há sítios que têm o condão de me apaziguar e Amsterdam é seguramente um deles.
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