mais um de Joaquim Pessoa Faço o que faço. E tenho o que mereço. Verbo de pedra. Canto que é de aço. Teias de aranha em verso não as teço. Punhetas literárias não as faço. Sirvo quem sirvo. E disso não me esqueço. Nunca serviu quem serve de palhaço! Faço o que faço. E tenho o que mereço. Esta luta constrói-se braço a braço. Escrevo o que escrevo. Glórias não as peço. Se um cálice levanto é de bagaço. Canto o meu povo. Um povo que eu conheço. Cantar é ganhar tempo. E ganhar espaço. Se parar sei que morro ou enlouqueço. O canto é uma bala. Ou um abraço. |
3.3.05
SOU ASSIM, GOSTEM OU NÃO
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Um comentário:
Se parar sei que morro ou enlouqueço.
Um das certezas desta vida.
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