30.12.05

Deve ser mais ou menos neste estado


Que vou ficar amanhã à noite, depois de festaça de arromba...Bom ano para todos vocês!!!

28.12.05

Criar tradições


As tradições não só se herdam, como também se criam. Há uns anos atrás, depois de recuperada a nossa casa da quinta, e de umas primas nossas também se terem motivado e feito o mesmo, reconstruíndo mais 3 das casas existentes, começámos a celebrar um Natal só nosso em todas as passagens de ano, aliando os festejos da quadra, à distribuição de prendas entre nós, pois os Natais propriamente ditos, são passados na companhia das famílias de cada um dos maridos de nós as quatro.
É uma tradição que não quero que se perca, só espero que os meus sobrinhos a perpetuem, pois a boa disposição impera, e temos novas atracções em cada ano que passa, para além de se oferecerem as prendas aos mais queridos, não sendo as que desejávamos, mas as que nos é possível adquirir nos tempos que correm.
E no dia 1 de Janeiro de cada ano, acordamos perante esta quietude gelada, no meio da qual só mesmo os cães se conseguem aventurar de manhã cedo, mas que, apesar da baixa temperatura, nos aquece a alma e nos mantém unidos e solidários, e ansiando nesse mesmo dia, a chegada do próximo final de ano para outro festejo, e como demora que se farta a chegar (embora por vezes não pareça), vamos fazendo uns almoços ao longo do ano, e uns fins de semana em quase tudo iguais, excepto no tocante à distribuição de prendas, que apesar de me dar imenso gozo, não é de todo o mais importante; o que importa é mesmo a companhia, a comida e a bebida, e acreditarmos estar a criar uma tradição...

27.12.05

Cada maluco com a sua...


mania; a minha é das caixinhas, caixas e até mesmo alguns caixotes...não tenho bem a certeza a partir de quando esse gosto se manifestou, mas acho que começou ao ver as montras na baixa da cidade, e ao olhar tudo aquilo que nunca poderia comprar, apreciava sobretudo a beleza das caixas de alabastro, em forma de pêra, de maçã ou simples caixinhas de vidro ou cristal, e mais que tudo o resto, achava que tinha direito a ter algumas daquelas peças que me encantavam. Então, um dia ganhei coragem, entrei na loja e subrepticiamente, "abafei" 1 caixa. O meu coração batia desalmadamente e não acreditava que estava a fazer aquilo. Mas fiz, roubei uma caixa e adorava-a e recordava a minha (suposta) bravura, por a ter conseguido daquela forma.
Fui ganhando cada vez mais gosto por caixinhas, que comprava quando podia sobretudo na minha estadia na Suiça, onde eles tinham caixinhas de lata com rebuçados, gomas e afins, com as formas e pinturas maravilhosas que alguma vez vi. As mais bonitas, já as dei, pois embora adore as caixas, adoro dar coisas às pessoas que as apreciam, e assim, tenho delapidado parte da colecção, juntando-lhe quando possível, novas aquisições.
A primeira caixa já há muito se foi, num acesso de fúria do meu António, que as atirou janela fora contra o muro da casa, mas continuo a recordá-la, não com saudade, porque eram tempos tristes que só tinham a alegria da própria juventude, o gosto pelas caixas continua, mas tem de ser dentro de vitrines, não há pachorra que aguente a limpeza anual das ditas...

26.12.05

Mais uma relíquia...


O meu marido tem, para lá da paixão da preservação e observação de aves, da aquariofilia, da agricultura e floricultura e de cuidar dos cães, também a paixão das motas desde tenra idade.
Na juventude, para além das corridas de cavalos, não perdia nenhum motocross pirata aqui na região; naquela altura (final dos anos 60), era dos poucos afortunados que tinha uma motorizada, com a qual fazia as coisas mais loucas que se possa imaginar.
Depois foi comprando outras, aumentando a cilindrada, e nunca se desfez de nenhuma; conclusão, esta que estava parada quase há 20 anos já está reconstruída, é uma Honda 50 SS, com Kit 62,5 cc, e está outra em fase de acabamento que é uma Honda 175 Scrambler, que veio de Angola, pois não foi comercializada em Portugal, e ele comprou-a a um retornado que corria em competições de pista com ela, e que, se ela falasse tinha as histórias mais loucas para contar, das quais fui protagonista em algumas...
Tudo estaria normal se não fossem as outras 2, uma Gilera scooter 180cc, e uma besta de uma Yamaha 750 Super Téneré; para que raio quer ele tanta mota? Ainda por cima ocupam espaço e são um sorvedouro de dinheiro, sei lá, podia ter a mania de coleccionar caixinhas e frasquinhos como eu...

24.12.05

Para todos


Um Feliz Natal, cheio de tudo aquilo que sempre mais desejaram!

23.12.05

Ceia de Natal


As anacondas também têm direito, só que têm é que fazer um esforço suplementar...

21.12.05

Pergunta do dia

* O desvio de aviões e o desvio de menores nada tem a ver com as más companhias. Ou têm?...

20.12.05

Farias hoje 14 anos...



Se no passado ano o destino não te tivesse pregado a maior partida de todas, precisamente 3 dias antes...Eu sei que acompanhaste todas as minhas lágrimas, e me pediste com o teu olhar, o fim de tanto sofrimento que esse cancro te causou, e me suplicaste para não deixar que ele te destruísse lentamente, para que eu não visse toda a tua dor e a tua morte lenta e dolorosa. Foi a mais difícil decisão da minha vida, mas ainda hoje acredito no que o médico disse, a salvação era impossível e eu preferi fazer-te a vontade.
Continuo a agradecer-te do coração, os 13 anos de total entrega e amizade, a fidelidade incondicional, o tudo o que nos deste, e nós por vezes, não soubemos agradecer. Este dia passou a ser sempre de profunda tristeza, e eu continuo a amar-te como sempre amei, dando-te a liberdade que querias e eu por mim, fiquei só com a tristeza da tua perda, mas sempre aconchegada pela tua memória.

Dedicado à minha maior e mais duradoura amiga de sempre, que tive que abater em 17 de Dezembro de 2004, e se chamava: Jamie Lee Curtis...

Frase do dia

Quando hoje ouvi a minha filha vomitar, fiquei preocupado e perguntei à minha mulher:
- "Foi comida?"
- "Foi,... mas vai casar...

18.12.05

Saudades


...Aqui, na cidade enorme, multiplicadora
da tua ausência em tantos rostos
velozmente alheados, ignorantes
do teu nome inaugural
do teu nome-madrugada aonde nunca
doem os lábios de o dizerem;

Na cidade inteira à volta
desta chávena nocturna de café,
desta mesa a que sentei
a saudade da tua companhia,
e aonde as mãos acariciam
o começo e o fim de cada verso-procurando
o comprimento amigo dos teus dedos...

...esta mesa sempre ao centro
do poema e da saudade,
e o lento fogo negro
aceso nesta chávena,

e com os dedos longos destes versos,

preparo uns olhos, só, que te mereçam,
uns olhos só para te verem
mesmo longe ou mesmo nunca
tão perto como é perto
cantar assim o teu nome,
o teu nome inaugural nesta cidade,
o teu nome-madrudaga aonde nunca
os lábios doem de cantá-lo!
(...)
Vitor Matos e Sá

16.12.05

Bem que eu desconfiava



Só podia ser isto ou LSD...

15.12.05

Tou constipada



Acho que vou comprar um destes...

14.12.05

Recordando Álvaro de Campos...


POEMA EM LINHA RECTA

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

13.12.05

eh pá! continuo nas nuvens...

e quando falta a inspiração: sai uma anedota(que já todos conhecem...)


Na noite passada, fui convidado para uma reunião com "A MALTA".
Eu disse à minha mulher que estaria de volta pela meia-noite:
- "Prometo!".
Mas as horas passaram rápido, o sangue já escasseava no meio
do álcool e estava já a dar a volta às ideias. Por volta de 3 da manhã, bêbado que nem um cacho, fui para casa. Mal entrei e fechei a porta, o cuco no hall disparou
e "cantou" 3 vezes. Rapidamente, percebendo que a minha mulher podia acordar, eu
fiz "cu-cu" mais 9 vezes.
Fiquei realmente orgulhoso de mim mesmo por ter uma ideia tão
brilhante e rápida, mesmo com uma bebedeira de caixão à cova, para evitar
um possível conflito com ela.
Na manhã seguinte, a minha mulher perguntou a que horas eu
tinha chegado e eu disse-lhe que pela meia-noite. Ela não pareceu nem um
pouquinho desconfiada. Ufa! Daquela eu tinha escapado! Então, ela
disse:
- Nós precisamos de um novo cuco, amor...
Quando eu perguntei porquê, ela respondeu:
- Bom, esta noite o nosso relógio fez "cu-cu" 3 vezes e depois disse
"foda-se!". Fez "cu-cu" mais 4 vezes, pigarreou, cantou mais
3 vezes, riu, cantou mais 2 vezes. Depois tropeçou no gato, disse "merda!" e
peidou-se...

12.12.05

Pausa

Ainda estou a saborear o fim de semana, estou a planar nas memórias, não me apetece editar nada que me distraia desta minha abstração...

9.12.05

Bom fim de semana!!


João e Maria estão lá pelos oitenta anos de idade. João comprou um par
de sapatos de crocodilo e chega a casa:
- Maria o que achas?
- Acho de quê?
- Não notas nada de diferente?
- Não...
João vai à casa de banho, tira a roupa toda e volta apenas com sapatos
novos calçados.
- E agora? Já notas alguma coisa diferente?
- Não, o "coiso" continua pendurado para baixo, assim como estava
ontem e como estará amanhã!
- E sabes porque é que ele está pendurado para baixo?
- Porquê?
- Porque ele está a olhar para os meus sapatos novos!
- Hum... podias ter comprado um chapéu ...

8.12.05

Apresento-vos a Beringuim!


Como a minha quinta fica perto da Serra da Estrela, aproveitámos o clima e a excelente qualidade do solo, para a investigação científica na área da zooagronomia, que ao que tudo indica tem um futuro prometedor, conforme poderão constatar pela foto anexa.Tenham uma boa sexta-feira, que eu por mim, só tenho uma certeza: vou ter um excelente sábado!!

5.12.05

Ora vejam aqui

(clickar no título)


Uma amostra da ementa de sábado; e agora vou fugir para parte incerta, antes que a mana veja isto, Xau!!!.......

Ôpaaa!cachaça boooaaa....

Juca e Chico eram dois mecânicos de avião e trabalhavam num hangar no aeroporto do Galeão. Cachaceiros de carteirinha, não perdiam chance de derrubar umas e outras.
Num fim tarde sem movimento, Chico disse: - "Tô seco pra tomar umas..."
- "Eu também"- emendou o Juca.
Os dois foram até o vestiário, mas a garrafa no armário estava vazia. Nessa altura, a vontade aumentou e então Chico sugeriu: - "Que tal a gente experimentar combustível de jato?"
E o Juca:
- "Vamo lá, de repente esse troço é bom.."
E os dois detonaram perto de um litro. No dia seguinte, ao acordar, Chico ficou
surpreso, pois estava se sentindo muito bem e sem ressaca. Nisso o telefone tocou: era o Juca, que perguntou:
- "Como você se sente?"
- "Tô inteirão. A coisa é boa pra cacete. Agora só tomo dela."
- "É da boa mesmo, mas só uma pergunta: já peidou hoje?"
E o Chico:
- "Não, por quê?"
- "Então se segura, porque eu tô ligando de Cuiabá!"

4.12.05

Mais uma do Joãozinho

- Crianças, amanhã quero que me tragam exemplos de construções que
estejam sendo feitas próximo de suas casas e quais as vantagens destas
novas construções para nós.
- Sim professora.
No final da aula, a professora pede a todas as meninas que fiquem na
sala porque quer dizer algo:
- Olhem, meninas, como o Joãozinho é muito malcriado é provável que
amanhã ele diga alguma das suas grosserias. Por isso, vou pedir que,
para evitarmos problemas, quando ele disser algo que nos pareça
grosseiro, todas vocês se levantem imediatamente e saiam da aula.
Todas concordaram com o plano.
No dia seguinte, pergunta a professora:
- Fizeram a redacção que eu pedi? Primeiro você, Anita.
- Perto da minha casa estão construindo um supermercado. Assim, a minha
mãe não necessita andar tanto para ir às compras.
- Muito bem Anita !!! Sim, Raúlzito, fala você.
- Perto da minha casa estão construindo uma fábrica de móveis. Assim,
como o meu pai é marceneiro, ele vai poder trabalhar mais perto de casa.
- Excelente, obrigado Raulzito.
Nisto o Joãozinho levanta a mão. Diz a professora:
- Ai meu Deus! Fala, Joãozinho. O que estão construindo perto de tua
casa?
- Perto da minha casa estão construindo um bordel.
Imediatamente todas as colegas do Joãozinho se levantam para sair da
sala e ele diz:
- Calma, suas p*tas ... Ainda não abriu !!!

3.12.05

Só p'ra chatear...


Deixo-vos aqui uma canção que eu e as manas cantávamos acompanhadas à viola pelo nosso hóspede e amigo (ainda hoje) Koshi Okamoto, do qual tenho excelentes recordações e vamos dando notícias por mail, pois ele vive nos EUA. Um abraço ao Koshi, e tenho pena de não poder colocar a música e assim, perde toda a piada...o título é "baloiço branco" e fala disso mesmo, das saudades de alguém já adulto, do seu baloiço de criança.

SHIROI BURANCO

Kimi wa oboeté iru kashira
Anõ shiroí buranco
Kasé ni hu kareté futaridé
Yuretá anõ shiroí buranco
Hinuré wa itsumõ sabishitõ
Chisana kataô furuwa séetá
Kimini kushisuké shitatõ kini
Yasashi ku yuretá shiroí shiroí buranco.

Bokunokokoroni imamõ yureru
Anõ shiroí buranco

Osanai koiõ mitsumeté kuretá
Ano shiroí buranco.

Mada kowarezuni arunonará
Kiminõ omokagé dakishimeté
Hitonide yureté miyõkashira
Toí ano hi no shiroí shiroí buranco

Mada kowarezuni arunonara
Kiminô omokagé dakishimeté
Hitonidé yureté miyõkashirá
Toí ano hi no shiroí shiroí
Shiroí buranco.

2.12.05

Inteligência


O preço da Inteligência
Todos os parentes estavam juntos na sala de espera do hospital, onde um membro da família se encontrava muito doente.
Finalmente o médico entrou com uma expressão cansada e sombria.
"Receio que tenha más notícias" - disse ele, ao olhar para os rostos preocupados de todos os familiares
"A única esperança neste momento para a pessoa que amam, é um transplante de cérebro."
"É um procedimento experimental muito arriscado, mas é a única esperança e, é claro, vocês terão que pagar pelo cérebro."
Os familiares sentaram-se, silenciosos, enquanto assimilavam a notícia.
Depois de um longo tempo, alguém perguntou:
"Bem, doutor, quanto custa um cérebro?"
O médico respondeu rapidamente:
5.000€ para um cérebro masculino, e 200€ para um cérebro feminino. O momento tornou-se inusitado.
Homens presentes na sala tentaram não sorrir, evitando contacto visual com as mulheres, mas alguns deram pequenas risadinhas
Um homem, não conseguindo controlar sua curiosidade, fez a pergunta que todos queriam fazer:
"Por quê o cérebro masculino é tão mais caro, doutor?"
O médico sorriu pela inocência do homem e explicou para todo o grupo:
"O preço do cérebro feminino é baixo porque ele foi realmente usado”

Mande isto para uma mulher inteligente que esteja precisando de umas risadas e aos homens que possam aguentar isso

1.12.05

Será ssim tão difícil?


Será preciso uma ainda maior, obra de engenharia que consiga unir verdadeiramente o género humano?