10.1.06

Voando


Não quero cansar-vos com os meus posts tristes e deprimentes, assim hoje dediquei-me a divagar pela imaginação. Olhei as nuvens e transformei-as em formas imaginárias; pensei que o camionista que me buzinou quando o ultrapassei, se ia despencar numa qualquer curva; pensei que os clientes que me pedem orçamentos estapafúrdios de 15 a 20 referências, que custam dos 0,50€, aos 5€, para as mesmas quantidades de milhares, deviam borrar-se todos galopante e consecutivamente durante 3 dias, pois não fazem a mínima ideia do que estão a fazer...fui à mercearia comprar vinho para temperar o cabrito, e para poupar sacos vim de garrafa na mão, e a minha sombra pouco diferia dos ébrios que andam de garrafa em punho, e balancei como eles, e fiz uns esses, e quando me dei conta estavam duas velhas a olhar para mim, à porta da clínica que há à frente de minha casa. Não há nada melhor que rirmos de nós próprios, nem que seja a fazer figuras tristes, ou simplesmente a imaginar que as estrelícias do meu jardim, são guarda-rios e serpentes...
Tenham um bom dia, eu por mim, vou tentar não enlouquecer...

9.1.06

Turbilhão



Dói-me esta água
este ar que se respira
dói-me esta solidão
de pedra escura,
estas mãos nocturnas, onde aperto
os meus dias quebrados na cintura.

7.1.06

Vazio...



(...)
Continuo acocorada na tristeza
Aconchegando-a no vazio do peito
E neste torpor de mágoa escondida,
Vou passando as horas pela vida,
Ou deixando-as passar por mim de raspão,
Em tangente desvairada, errando o alvo
Cada vez mais em vão...
E já não lanço flechas de sonho,
Já não me encantam sequer as paisagens,
Já nada me preenche, já em nada ponho
A alma que perdi, não sei em que paragens.
E tudo me sabe a nada,
O que um dia saboreei com prazer,
Traz-me agora triste e agoniada
Sem saber como, ou o que fazer.
Recolho-me ainda mais
Neste deserto de mim
Vazio de mim e dos demais
Que parece nunca ter fim...

Ivamarle, 6 Janeiro 2006

6.1.06

Estou assim desde ontem


perturba-me esta inquietação
de não saber porquê , ou até quando,
este aperto nas mãos e no peito
que torna em insatisfação
tudo o que sinto e vejo feito
até a claridade me perturba
queria viver no esquecimento
e saborear de vista turva
tudo o que me rodeia em movimento
quisera parar nalgum instante
quisera petrificar nalgum momento
ficar assim, nem perto nem distante,
ficar suspensa no mundo sem tempo.
há dias em que o desespero me domina
(...)

5.1.06

Pensamento do dia

A vida é uma pedra de amolar: desgasta-nos ou afia-nos, conforme o metal de que somos feitos.

(George Bernard Shaw)

White Lion


Depois de termos sido bombardeados pelo White Christmas, durante 2 semanas, em todas as rádios e centros comerciais, até o desgraçado do leão ficou assim...

3.1.06

Não me canso de as ver...



Passam as noites nisto. Quando chego a casa, a Nika faz-me uma grande festa e tal, e depois vai para a cama dela que é ao pé da porta da cozinha por onde o António entra, à espera dele ansiosamente, pois sabe que ele quando chega vai buscar a Jota ao quintal, e então chega a Jota, a abanar-se toda, pois rabo não tem, a fungar que nem uma doida e vão as duas direitas ao meio da sala, de onde tive de tirar a mesa de centro, como se fosse uma arena, e começa o circo: uma por cima, depois a outra a rosnarem e a simular mordidas, mordem as patas uma à outra, saltam e rebolam...é incrível ver no que a Jota se tornou, só com uma pequena ajuda, boa vontade e atenção; claro que lhe dou muitos mimos, como à outra, mas elas dão-me tudo, todos os dias...

2.1.06

Para começar bem o ano e compensar o post anterior



DESPERTAR

É um pássaro, é uma rosa,
é o mar que me acorda?
Pássaro ou rosa ou mar,
tudo é ardor, tudo é amor.
Acordar é ser rosa na rosa,
canto na ave, água no mar.

Eugénio de Andrade

Dissertação


A Merda

Chega-se à conclusão que deve ser a palavra mais
versatil da lingua portuguesa!!!! O uso do vocábulo merda é uma
questão de educação.
Ninguém pode negar que o utilizamos para múltiplas circunstâncias,
relacionadas com muitíssimas coisas. Por exemplo:

Orientação geográfica:

-Vai à merda!

Adjectivo qualificativo:

Tu és uma merda!

Momento de cepticismo:

Não acredito nesta merda!!!

Desejo de vingança:

-Vou fazê-lo em merda!!!

Acidente:

-Já fizeste merda!

Efeito visual:

-Não se vê merda nenhuma!!!

Sensação olfactiva:

- Cheira a merda...

Dúvida na despedida:

- Por que não vais à merda?

Especulação de conhecimento

- Que merda será esta?

Momento de surpresa:

- Merda!!!

Sensação degustativa:

-Isto sabe a merda!

Desejo de

ânimo:

- Rápido com essa merda!!!

Situação de desordem:

- Isto está uma merda!!!

Rejeição, despeito:

- O que é que esse merdas pensa?

Para descobrir o paradeiro de qualquer coisa:

- Não sei onde foi parar aquela merda...

Interjeição comum:

- Que merda!!!

Crise das 17h30:

-Vou-me embora desta merda!!!

Futebol

-Esta merda parece o Benfica!!!

30.12.05

Deve ser mais ou menos neste estado


Que vou ficar amanhã à noite, depois de festaça de arromba...Bom ano para todos vocês!!!

28.12.05

Criar tradições


As tradições não só se herdam, como também se criam. Há uns anos atrás, depois de recuperada a nossa casa da quinta, e de umas primas nossas também se terem motivado e feito o mesmo, reconstruíndo mais 3 das casas existentes, começámos a celebrar um Natal só nosso em todas as passagens de ano, aliando os festejos da quadra, à distribuição de prendas entre nós, pois os Natais propriamente ditos, são passados na companhia das famílias de cada um dos maridos de nós as quatro.
É uma tradição que não quero que se perca, só espero que os meus sobrinhos a perpetuem, pois a boa disposição impera, e temos novas atracções em cada ano que passa, para além de se oferecerem as prendas aos mais queridos, não sendo as que desejávamos, mas as que nos é possível adquirir nos tempos que correm.
E no dia 1 de Janeiro de cada ano, acordamos perante esta quietude gelada, no meio da qual só mesmo os cães se conseguem aventurar de manhã cedo, mas que, apesar da baixa temperatura, nos aquece a alma e nos mantém unidos e solidários, e ansiando nesse mesmo dia, a chegada do próximo final de ano para outro festejo, e como demora que se farta a chegar (embora por vezes não pareça), vamos fazendo uns almoços ao longo do ano, e uns fins de semana em quase tudo iguais, excepto no tocante à distribuição de prendas, que apesar de me dar imenso gozo, não é de todo o mais importante; o que importa é mesmo a companhia, a comida e a bebida, e acreditarmos estar a criar uma tradição...

27.12.05

Cada maluco com a sua...


mania; a minha é das caixinhas, caixas e até mesmo alguns caixotes...não tenho bem a certeza a partir de quando esse gosto se manifestou, mas acho que começou ao ver as montras na baixa da cidade, e ao olhar tudo aquilo que nunca poderia comprar, apreciava sobretudo a beleza das caixas de alabastro, em forma de pêra, de maçã ou simples caixinhas de vidro ou cristal, e mais que tudo o resto, achava que tinha direito a ter algumas daquelas peças que me encantavam. Então, um dia ganhei coragem, entrei na loja e subrepticiamente, "abafei" 1 caixa. O meu coração batia desalmadamente e não acreditava que estava a fazer aquilo. Mas fiz, roubei uma caixa e adorava-a e recordava a minha (suposta) bravura, por a ter conseguido daquela forma.
Fui ganhando cada vez mais gosto por caixinhas, que comprava quando podia sobretudo na minha estadia na Suiça, onde eles tinham caixinhas de lata com rebuçados, gomas e afins, com as formas e pinturas maravilhosas que alguma vez vi. As mais bonitas, já as dei, pois embora adore as caixas, adoro dar coisas às pessoas que as apreciam, e assim, tenho delapidado parte da colecção, juntando-lhe quando possível, novas aquisições.
A primeira caixa já há muito se foi, num acesso de fúria do meu António, que as atirou janela fora contra o muro da casa, mas continuo a recordá-la, não com saudade, porque eram tempos tristes que só tinham a alegria da própria juventude, o gosto pelas caixas continua, mas tem de ser dentro de vitrines, não há pachorra que aguente a limpeza anual das ditas...

26.12.05

Mais uma relíquia...


O meu marido tem, para lá da paixão da preservação e observação de aves, da aquariofilia, da agricultura e floricultura e de cuidar dos cães, também a paixão das motas desde tenra idade.
Na juventude, para além das corridas de cavalos, não perdia nenhum motocross pirata aqui na região; naquela altura (final dos anos 60), era dos poucos afortunados que tinha uma motorizada, com a qual fazia as coisas mais loucas que se possa imaginar.
Depois foi comprando outras, aumentando a cilindrada, e nunca se desfez de nenhuma; conclusão, esta que estava parada quase há 20 anos já está reconstruída, é uma Honda 50 SS, com Kit 62,5 cc, e está outra em fase de acabamento que é uma Honda 175 Scrambler, que veio de Angola, pois não foi comercializada em Portugal, e ele comprou-a a um retornado que corria em competições de pista com ela, e que, se ela falasse tinha as histórias mais loucas para contar, das quais fui protagonista em algumas...
Tudo estaria normal se não fossem as outras 2, uma Gilera scooter 180cc, e uma besta de uma Yamaha 750 Super Téneré; para que raio quer ele tanta mota? Ainda por cima ocupam espaço e são um sorvedouro de dinheiro, sei lá, podia ter a mania de coleccionar caixinhas e frasquinhos como eu...

24.12.05

Para todos


Um Feliz Natal, cheio de tudo aquilo que sempre mais desejaram!

23.12.05

Ceia de Natal


As anacondas também têm direito, só que têm é que fazer um esforço suplementar...

21.12.05

Pergunta do dia

* O desvio de aviões e o desvio de menores nada tem a ver com as más companhias. Ou têm?...

20.12.05

Farias hoje 14 anos...



Se no passado ano o destino não te tivesse pregado a maior partida de todas, precisamente 3 dias antes...Eu sei que acompanhaste todas as minhas lágrimas, e me pediste com o teu olhar, o fim de tanto sofrimento que esse cancro te causou, e me suplicaste para não deixar que ele te destruísse lentamente, para que eu não visse toda a tua dor e a tua morte lenta e dolorosa. Foi a mais difícil decisão da minha vida, mas ainda hoje acredito no que o médico disse, a salvação era impossível e eu preferi fazer-te a vontade.
Continuo a agradecer-te do coração, os 13 anos de total entrega e amizade, a fidelidade incondicional, o tudo o que nos deste, e nós por vezes, não soubemos agradecer. Este dia passou a ser sempre de profunda tristeza, e eu continuo a amar-te como sempre amei, dando-te a liberdade que querias e eu por mim, fiquei só com a tristeza da tua perda, mas sempre aconchegada pela tua memória.

Dedicado à minha maior e mais duradoura amiga de sempre, que tive que abater em 17 de Dezembro de 2004, e se chamava: Jamie Lee Curtis...

Frase do dia

Quando hoje ouvi a minha filha vomitar, fiquei preocupado e perguntei à minha mulher:
- "Foi comida?"
- "Foi,... mas vai casar...

18.12.05

Saudades


...Aqui, na cidade enorme, multiplicadora
da tua ausência em tantos rostos
velozmente alheados, ignorantes
do teu nome inaugural
do teu nome-madrugada aonde nunca
doem os lábios de o dizerem;

Na cidade inteira à volta
desta chávena nocturna de café,
desta mesa a que sentei
a saudade da tua companhia,
e aonde as mãos acariciam
o começo e o fim de cada verso-procurando
o comprimento amigo dos teus dedos...

...esta mesa sempre ao centro
do poema e da saudade,
e o lento fogo negro
aceso nesta chávena,

e com os dedos longos destes versos,

preparo uns olhos, só, que te mereçam,
uns olhos só para te verem
mesmo longe ou mesmo nunca
tão perto como é perto
cantar assim o teu nome,
o teu nome inaugural nesta cidade,
o teu nome-madrudaga aonde nunca
os lábios doem de cantá-lo!
(...)
Vitor Matos e Sá

16.12.05

Bem que eu desconfiava



Só podia ser isto ou LSD...

15.12.05

Tou constipada



Acho que vou comprar um destes...

14.12.05

Recordando Álvaro de Campos...


POEMA EM LINHA RECTA

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

13.12.05

eh pá! continuo nas nuvens...

e quando falta a inspiração: sai uma anedota(que já todos conhecem...)


Na noite passada, fui convidado para uma reunião com "A MALTA".
Eu disse à minha mulher que estaria de volta pela meia-noite:
- "Prometo!".
Mas as horas passaram rápido, o sangue já escasseava no meio
do álcool e estava já a dar a volta às ideias. Por volta de 3 da manhã, bêbado que nem um cacho, fui para casa. Mal entrei e fechei a porta, o cuco no hall disparou
e "cantou" 3 vezes. Rapidamente, percebendo que a minha mulher podia acordar, eu
fiz "cu-cu" mais 9 vezes.
Fiquei realmente orgulhoso de mim mesmo por ter uma ideia tão
brilhante e rápida, mesmo com uma bebedeira de caixão à cova, para evitar
um possível conflito com ela.
Na manhã seguinte, a minha mulher perguntou a que horas eu
tinha chegado e eu disse-lhe que pela meia-noite. Ela não pareceu nem um
pouquinho desconfiada. Ufa! Daquela eu tinha escapado! Então, ela
disse:
- Nós precisamos de um novo cuco, amor...
Quando eu perguntei porquê, ela respondeu:
- Bom, esta noite o nosso relógio fez "cu-cu" 3 vezes e depois disse
"foda-se!". Fez "cu-cu" mais 4 vezes, pigarreou, cantou mais
3 vezes, riu, cantou mais 2 vezes. Depois tropeçou no gato, disse "merda!" e
peidou-se...

12.12.05

Pausa

Ainda estou a saborear o fim de semana, estou a planar nas memórias, não me apetece editar nada que me distraia desta minha abstração...

9.12.05

Bom fim de semana!!


João e Maria estão lá pelos oitenta anos de idade. João comprou um par
de sapatos de crocodilo e chega a casa:
- Maria o que achas?
- Acho de quê?
- Não notas nada de diferente?
- Não...
João vai à casa de banho, tira a roupa toda e volta apenas com sapatos
novos calçados.
- E agora? Já notas alguma coisa diferente?
- Não, o "coiso" continua pendurado para baixo, assim como estava
ontem e como estará amanhã!
- E sabes porque é que ele está pendurado para baixo?
- Porquê?
- Porque ele está a olhar para os meus sapatos novos!
- Hum... podias ter comprado um chapéu ...

8.12.05

Apresento-vos a Beringuim!


Como a minha quinta fica perto da Serra da Estrela, aproveitámos o clima e a excelente qualidade do solo, para a investigação científica na área da zooagronomia, que ao que tudo indica tem um futuro prometedor, conforme poderão constatar pela foto anexa.Tenham uma boa sexta-feira, que eu por mim, só tenho uma certeza: vou ter um excelente sábado!!

5.12.05

Ora vejam aqui

(clickar no título)


Uma amostra da ementa de sábado; e agora vou fugir para parte incerta, antes que a mana veja isto, Xau!!!.......

Ôpaaa!cachaça boooaaa....

Juca e Chico eram dois mecânicos de avião e trabalhavam num hangar no aeroporto do Galeão. Cachaceiros de carteirinha, não perdiam chance de derrubar umas e outras.
Num fim tarde sem movimento, Chico disse: - "Tô seco pra tomar umas..."
- "Eu também"- emendou o Juca.
Os dois foram até o vestiário, mas a garrafa no armário estava vazia. Nessa altura, a vontade aumentou e então Chico sugeriu: - "Que tal a gente experimentar combustível de jato?"
E o Juca:
- "Vamo lá, de repente esse troço é bom.."
E os dois detonaram perto de um litro. No dia seguinte, ao acordar, Chico ficou
surpreso, pois estava se sentindo muito bem e sem ressaca. Nisso o telefone tocou: era o Juca, que perguntou:
- "Como você se sente?"
- "Tô inteirão. A coisa é boa pra cacete. Agora só tomo dela."
- "É da boa mesmo, mas só uma pergunta: já peidou hoje?"
E o Chico:
- "Não, por quê?"
- "Então se segura, porque eu tô ligando de Cuiabá!"

4.12.05

Mais uma do Joãozinho

- Crianças, amanhã quero que me tragam exemplos de construções que
estejam sendo feitas próximo de suas casas e quais as vantagens destas
novas construções para nós.
- Sim professora.
No final da aula, a professora pede a todas as meninas que fiquem na
sala porque quer dizer algo:
- Olhem, meninas, como o Joãozinho é muito malcriado é provável que
amanhã ele diga alguma das suas grosserias. Por isso, vou pedir que,
para evitarmos problemas, quando ele disser algo que nos pareça
grosseiro, todas vocês se levantem imediatamente e saiam da aula.
Todas concordaram com o plano.
No dia seguinte, pergunta a professora:
- Fizeram a redacção que eu pedi? Primeiro você, Anita.
- Perto da minha casa estão construindo um supermercado. Assim, a minha
mãe não necessita andar tanto para ir às compras.
- Muito bem Anita !!! Sim, Raúlzito, fala você.
- Perto da minha casa estão construindo uma fábrica de móveis. Assim,
como o meu pai é marceneiro, ele vai poder trabalhar mais perto de casa.
- Excelente, obrigado Raulzito.
Nisto o Joãozinho levanta a mão. Diz a professora:
- Ai meu Deus! Fala, Joãozinho. O que estão construindo perto de tua
casa?
- Perto da minha casa estão construindo um bordel.
Imediatamente todas as colegas do Joãozinho se levantam para sair da
sala e ele diz:
- Calma, suas p*tas ... Ainda não abriu !!!

3.12.05

Só p'ra chatear...


Deixo-vos aqui uma canção que eu e as manas cantávamos acompanhadas à viola pelo nosso hóspede e amigo (ainda hoje) Koshi Okamoto, do qual tenho excelentes recordações e vamos dando notícias por mail, pois ele vive nos EUA. Um abraço ao Koshi, e tenho pena de não poder colocar a música e assim, perde toda a piada...o título é "baloiço branco" e fala disso mesmo, das saudades de alguém já adulto, do seu baloiço de criança.

SHIROI BURANCO

Kimi wa oboeté iru kashira
Anõ shiroí buranco
Kasé ni hu kareté futaridé
Yuretá anõ shiroí buranco
Hinuré wa itsumõ sabishitõ
Chisana kataô furuwa séetá
Kimini kushisuké shitatõ kini
Yasashi ku yuretá shiroí shiroí buranco.

Bokunokokoroni imamõ yureru
Anõ shiroí buranco

Osanai koiõ mitsumeté kuretá
Ano shiroí buranco.

Mada kowarezuni arunonará
Kiminõ omokagé dakishimeté
Hitonide yureté miyõkashira
Toí ano hi no shiroí shiroí buranco

Mada kowarezuni arunonara
Kiminô omokagé dakishimeté
Hitonidé yureté miyõkashirá
Toí ano hi no shiroí shiroí
Shiroí buranco.

2.12.05

Inteligência


O preço da Inteligência
Todos os parentes estavam juntos na sala de espera do hospital, onde um membro da família se encontrava muito doente.
Finalmente o médico entrou com uma expressão cansada e sombria.
"Receio que tenha más notícias" - disse ele, ao olhar para os rostos preocupados de todos os familiares
"A única esperança neste momento para a pessoa que amam, é um transplante de cérebro."
"É um procedimento experimental muito arriscado, mas é a única esperança e, é claro, vocês terão que pagar pelo cérebro."
Os familiares sentaram-se, silenciosos, enquanto assimilavam a notícia.
Depois de um longo tempo, alguém perguntou:
"Bem, doutor, quanto custa um cérebro?"
O médico respondeu rapidamente:
5.000€ para um cérebro masculino, e 200€ para um cérebro feminino. O momento tornou-se inusitado.
Homens presentes na sala tentaram não sorrir, evitando contacto visual com as mulheres, mas alguns deram pequenas risadinhas
Um homem, não conseguindo controlar sua curiosidade, fez a pergunta que todos queriam fazer:
"Por quê o cérebro masculino é tão mais caro, doutor?"
O médico sorriu pela inocência do homem e explicou para todo o grupo:
"O preço do cérebro feminino é baixo porque ele foi realmente usado”

Mande isto para uma mulher inteligente que esteja precisando de umas risadas e aos homens que possam aguentar isso

1.12.05

Será ssim tão difícil?


Será preciso uma ainda maior, obra de engenharia que consiga unir verdadeiramente o género humano?

30.11.05

É melhor mentalizarmo-nos...


Pois em princípio também lá chegaremos...

28.11.05

E ela a dar-lhe...


Na penumbra dos sentidos
Vou afagando as memórias,
Pelo meio esboçando sorrisos,
Ao recordar as vitórias.

Nem tudo foi o que pareceu
Ou todos os remorsos sentidos
Simplesmente: aconteceu
Nem sempre pelos melhores motivos...

Eu nem queria fazer versos
Chamam-lhe poesia menor,
Mas nestes momentos adversos
Sai-me assim, quase de cor...

Por vezes ao recordar o passado
Ele foge de mim, vai tão distante
Que por mais que tivesse acelerado,
Ele sempre atrás, e eu adiante...

E para diante é o caminho
Dizem as gentes do povo,
Acompanhado ou sózinho,
À nossa frente é tudo novo!

Que versejar tão “fatela”
Dirão vocês :” está em crise!
A loucura tomou conta dela,
Tadita da Ivete Marise”...

Bô nôte pissoali, hoje deu-me para isto, devem ser efeitos de mais um dia de loucos...

Que é que acham

E se eu agora depois dos 40 aparecesse com uma saia destas no trabalho, que comentários acham que ouviria?

26.11.05

Por falar em bocas foleiras...

cliquem no título para ver a mais recente.

25.11.05

Apetece-me ganir...


Ou em alternativa: uivar. Bom fim de semana pipól!!!

24.11.05

Um desejo do MFC é uma ordem...


Sabes Manel, ontem não deu para vir por causa da fantástica (leia-se: magnífica) festa de anos da Cris; e isto de passar o dia a correr, sair às 18h e levar a colega ao combóio,depois são 25 Km até casa.Chegar a correr a casa e deparar-me com excreções estomacais (leia-se: vomitado) da minha cadela na carpete da sala, coitadinha que desde domingo vomita o pouco que come não sei o que comeu na quinta no fim de semana, o que é certo é que se não estiver melhor amanhã, lá vão mais 40€ para o Vet; e depois arranjar-me minimamente, para disfarçar o ar completamente esgotado e sair a correr para o Porto, chegar perto das 9h e ainda haver filas enormes na VCI, participar numa festa muito divertida e bem regada, com uma dança com a Cris perfeitamente arrasadora, como já tiveste oportunidade de constatar; antes de sair de lá à 1.15h da matina, voltar para casa e acordar passado, o que me pareceram 5 minutos a afinal já eram 7.45h e toca a levantar e correr de novo, enfrentar o trânsito e começar às 9h em ponto a atender reclamações, passar um dia de doidos, vir de novo a correr para casa, tirar a roupa do terraço, colocar a alcatifa lavada a escorrer (pesada que nem uma carroça) estender outra máquina de roupa, fazer o jantar....Ufff! não me digas que não cansa qualquer um! Se fosse homem, dir-te-ia que não tenho tido tempo para coçar os tim-tins...Assim, deixo aqui uma reflexão sobre a fertilidade, que fui buscar ao baú do Pão com Manteiga.Um abraço para todos vocês!!

Dicionário de símbolos – Fertilidade
Fertilidade é sempre muita coisa, toneladas, aos montes, à brava, em abundância, para dar e vender, de sobra, em excesso, catadupas.
Fertilidade é um beijo hoje e gémeos nove meses depois.
Fertilidade é abrir, com uma única chave, todas as portas.
Fertilidade é Mozart.
Fertilidade é cuspir na terra e fazer nascer um faval.
As origens da fertilidade perdem-se nos tempos sem idade do nevoeiro da História.
Tudo começou com duas irmãs, provavelmente gregas: Ester e Ferter.
Ester e Ferter deitaram-se ccom o mesmo homem, Alfredo de Seu Nome.
Alfredo de Seu Nome era o reprodutor por excelência. Setenta por cento dos habitantes de Penapoulos era filho de Alfredo de seu Nome.
Por isso, Ester e Ferter com ele se deitaram, uma de cada vez, noite sim, noite não, durante 31 dias.
Três meses depois, Alfredo de Seu Nome olhou para o ventre de Ester e apenas viu o umbigo. Olhou então para o ventre de Ferter e viu-o globoso, com a pele esticada, lustrosa, sob tensão.Os meses passaram e enquanto o ventre de Ester permanecia liso e chato, o de Ferter crescia de uma maneira preocupante.
Nove meses passaram e o corpo de Ester não deitou nada ao mundo que não tivesse deitado antes.
Pelo contrário, Ferter deu á luz sete filhos – mais tarde conhecidos pelos sete magníficos: Yul Breyner, Charles Bronson, Steve McQueen, Eli Wallach, Robert Vaughn e mais dois.
Foi assim que, de Ester veio a esterilidade e de Ferter, o filme de John Sturges, com a duração aproximada de 127 minutos, já disponível em vídeo.

22.11.05

Saberei sempre o que não sou


ESTÁTUA FALSA

Só de ouro falso os meus olhos se douram;
Sou esfinge sem mistério no poente.
A tristeza das coisas que não foram
Na minha'alma desceu veladamente.

Na minha dor quebram-se espadas de ânsia,
Gomos de luz em treva se misturam.
As sombras que eu dimano não perduram,
Como Ontem, para mim, Hoje é distância.

Já não estremeço em face do segredo;
Nada me aloira já, nada me aterra:
A vida corre sobre mim em guerra,
E nem sequer um arrepio de medo!

Sou estrela ébria que perdeu os céus,
Sereia louca que deixou o mar;
Sou templo prestes a ruir sem deus,
Estátua falsa ainda erguida ao ar...

Mário de Sá Carneiro

21.11.05

Um tempo que passou


Vou
uma vez mais
correr atrás
de todo o meu tempo perdido
quem sabe, está guardado
num relógio escondido por quem
nem avalia o tempo que tem

Ou
alguém o achou
examinou
julgou um tempo sem sentido
quem sabe, foi usado
e está arrependido o ladrão
que andou vivendo com meu quinhão

Ou dorme num arquivo
um pedaço de vida
a vida, a vida que eu não gozei
eu não respirei
eu não existia

Mas eu estava vivo
vivo, vivo
o tempo escorreu
o tempo era meu
e apenas queria
haver de volta
cada minuto que passou sem mim

Sim
encontro enfim
iguais a mim
outras pessoas aturdidas
descubro que são muitas
as horas dessas vidas que estão
talvez postas em grande leilão

São
mais de um milhão
uma legião
um carrilhão de horas vivas
quem sabe, dobram juntas
as dores colectivas, quiçá
no canto mais pungente que há

Ou dançam numa torre
as nossas sobrevidas
vidas, vidas
a se encantar
a se combinar
em vidas futuras

Enquanto o vinho corre, corre, corre
morrem de rir
mas morrem de rir
naquelas alturas
pois sabem que não volta jamais
um tempo que passou

(Ou dançam numa torre...)

(Enquanto o vinho corre, corre, corre...)

Sérgio Godinho

19.11.05

ERA UMA VEZ...


... quatro funcionários públicos chamados Toda-a-Gente, Alguém,
Qualquer-Um e Ninguém. Havia um trabalho importante para fazer e
Toda-a-Gente tinha a certeza que Alguém o faria. Qualquer-Um podia
faze-lo, mas Ninguém o fez. Alguém zangou-se porque era um trabalho para
Toda-a-Gente. Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas
Ninguém constatou que Toda-a-Gente nao o faria. No fim, Toda-a-Gente
culpou Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer-Um poderia ter feito.
Foi assim que apareceu o Deixa-Andar, um quinto funcionário para evitar
todos estes problemas...

17.11.05

Para onde nos levam os nossos passos?...


O autor deste texto é João Pereira Coutinho, jornalista. Vale a pena ler ! Como também eu não tenho filhos, acho mesmo assim que deve ser motivo de reflexão.

"Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não
aconselham temeridades.
Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse,
não levam vidas descansadas.
Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa
ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê.
Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da
fortuna familiar.
Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo,
com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro,
lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de
professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança
fosse um potro de competição.
Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades
modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos
pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica
para o infinito.
É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os
amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho, as quecas
de sonho.
Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar
forte no Prozac.
É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais
queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos.
A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o
mais leve traço de humanidade.
O que não deixa de ser uma lástima.
Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam
que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"

16.11.05

Para desabafar...


Apetece-me dizer mal da vida
E a versejar, porque não
Estou farta de tanta lida
Que me traz em depressão.

Tinha razão a minha mãe
Ao dizer-me para estudar:
“- Para no futuro seres alguém
que não se mate a trabalhar...”

E ela entende do ofício
que tanto teve de lutar,
4 filhas e tanto sacrifício
e sem um pai para ajudar.

A Lucy é que teve juízo
Estudou muito e com talento
Fez tudo o que era preciso
E agora sobra-lhe tempo...

Corro 9 horas por dia
Sem nunca conseguir chegar,
a ter de novo aquela alegria
Que um dia trouxe no olhar.

Sei que muita coisa não volta
Sei que o que passou já era,
Mas não passar da cepa torta
Tem fases que desespera...

Com tantas inquietações
A alma às vezes padece,
E contém alguns palavrões
Que muito cliente merece...

Quero um produto em cinzento,
Não me lembra a referência
Foi um que comprei há um tempo
Veja aí, tenha paciência...

Se há clientes chatos,
Outros há que “faz favor...”
Pedem pastas e querem x-atos
E nem sequer sabem a cor...

Uns querem bolas de praia
Outros fitas p’ró pescoço
Canetas lindas em faia
E clips em forma de osso...

Outros há que nos fazem rir
São simpáticos e afáveis
Com eles é fácil sorrir e
Temos gosto em ser amáveis.

Já estou farta de acordar
“Virada para o mesmo lado”
esmifrar-me e nunca ganhar
o justo como ordenado.

Já pensei emigrar novamente
Em busca do que já tive
Parado não se anda para a frente
Esbanja-se a vida, não se vive...

Desculpem o desalento
Mas alguém tinha que levar
Com estes versos sem talento
E o meu mau feitio, a rimar...

14.11.05

Pescadores...


Vida de casado...

Quatro homens casados foram pescar.
O primeiro homem disse:
- Você não faz ideia do que eu tive que fazer para poder vir pescar...
Eu tive que prometer à minha mulher que eu pintaria a casa inteirinha no
próximo fim de semana.
O segundo homem disse:
- Isso não é nada! Eu prometi à minha mulher que eu construiria uma
piscina no fundo de casa.
O terceiro homem disse:
- Credo! Está muito fácil para vocês! Eu tive que prometer que iria
remodelar a cozinha para ela.
Eles continuaram a pescar, até que perceberam que o quarto homem não
tinha falado nada. Então, eles decidiram perguntar o que ele fez para ser
possível ir à pescaria:
- O que foi que você prometeu à sua mulher?
E o quarto homem:
- Eu coloquei o meu relógio a despertar às 5:30h da manhã. Quando o
relógio tocou, eu dei um toque na minha mulher e perguntei "Pescaria ou
Sexo?" E ela me respondeu "Leva um agasalho......."

11.11.05

Humm...finalmente o fim de semana!


só me apetece deitar e descansar...

10.11.05

Ontem fiquei muito feliz



Quando a Jota veio para cá, mal se tinha nas patas de tão magra,fraca e doente que estava, no entanto a Nika só pensava em brincar, como sempre. Ela consegue ser muito persistente, como o foi neste caso, embora não deixássemos submeter a Jota a qualquer stress, até ela se ambientar e recuperar alguma saúde.Quando finalmente as deixámos à vontade, constatámos que a Jota não sabia brincar, não compreendia o que fazia a Nika de volta dela a abanar o rabo e de boca aberta, a mordiscar-lhe suavemente as patas e as orelhas; começou por imitá-la, abrindo a boca para o ar, mas sem saber muito bem o que fazer, limitando-se a abanar a cabeça à roda. Neste processo decorreram 3 semanas e a Nika sem desistir, nem abrandar o ritmo pois ela parece movida a gasolina 100, é sempre a abrir sem parar, e a Jota a aprender lentamente a correr e a levantar a pata a pedir festas, e finalmente ontem fartaram-se de brincar as duas, a roerem-se mútuamente e a rebolar uma por cima da outra; estive mais de meia hora a apreciá-las e a gozar o prato. São estes momentos que me trazem algum equilíbrio, nesta p*** desta vida feita de dias em excesso de velocidade no trabalho, a dar o possível e muitas vezes o impossível, e nem por isso ser reconhecido. Ao menos os animais retribuem tudo em dobro, e quanto mais lhes dou, mais recebo...

Por vezes é mesmo difícil tomar iniciativas...

Patrícia Gomes

- Directora de Recursos Humanos

COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONARIOS.

Data: 2 de Dezembro Assunto: Festa de Natal
Tenho o prazer de informar que a festa de Natal da empresa será no dia 23 de
Dezembro, com início ao meio-dia, no salão de festas privativo da
Churrascaria Grill House. O bar estará aberto com várias opções de bebidas.
Teremos uma pequena banda tocando canções tradicionais de Natal...sinta-se à
vontade para se juntar ao grupo e cantar!
Não se surpreenda se o nosso Vice Presidente aparecer vestido de Pai Natal!
A árvore de Natal terá as luzes acesas às 13:00.
A troca de presentes de "amigo secreto" pode ser feita em qualquer altura,
entretanto, nenhum presente deverá exceder EUR10,00, a fim de facilitar as
escolhas e adequar os gastos a todos os bolsos. Este encontro é exclusivo
para funcionários e família. Na ocasião, o nosso Vice Presidente fará um
discurso bastante especial. Feliz Natal para todos.

Patrícia
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Patrícia Gomes

- Directora de Recursos Humanos

COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONARIOS.

Data: 3 de Dezembro Assunto: Festa de Natal

De maneira alguma o memorando de 2 de Dezembro sobre a Festa de Natal

pretendeu excluir os nossos funcionários judeus! Reconhecemos que o
Chanukah é um feriado importante e que costuma coincidir com o Natal, mas isso não
acontecerá este ano. Portanto, passaremos a chamá-la "Festa do Fim do Ano"
pois teremos em conta também todos os outros funcionários que não são
cristãos e aqueles que celebram o Dia da Reconciliação. Não haverá arvore
de Natal. Nada de canções de natal nem coral. Teremos outros tipos de
música que agrade a todos.
Felizes agora? Boas festas para vocês e suas famílias,

Patrícia

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Patrícia Gomes

- Directora de Recursos Humanos

COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONARIOS.

Data: 4 de Dezembro Assunto: Festa do Fim do Ano

Em relação ao bilhete (anónimo) que recebi de um membro dos Alcoólicos
Anónimos solicitando uma mesa para pessoas que não bebem álcool... terei
todo o prazer em atender o pedido, mas, se eu puser uma placa na mesa a
dizer "Exclusivo para os AA", vocês deixarão de ser anónimos, não será?...
Como faço então? Quanto à troca de presentes, esqueçam. Não será organizada
uma vez que os membros do sindicato acham que 10 euros é muito dinheiro e
os executivos acham que 10 euros é muito pouco para um presente. Portanto não
será organizada NENHUMA TROCA DE PRESENTES. De acordo?

Patrícia

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Patrícia Gomes

- Directora de Recursos Humanos

COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONARIOS.

Data: 5 de Dezembro Assunto: Festa do Fim do Ano

Mas que grupo heterogéneo o nosso!!! Eu não sabia que no dia 20 de Dezembro
começa o mês sagrado do Ramadão para os muçulmanos, que proíbe comer e
beber durante as horas do dia. Lá se vai a festa! Agora a sério, entendemos que
um almoço nesta época do ano seja um problema para a crença de nossos
funcionários muçulmanos..... Talvez a Churrascaria Grill House possa
assegurar o serviço de buffet até à noite ou então, embalar tudo para vocês
levarem para casa nas marmitas. Que acham?
E agora mais novidades: consegui que os membros dos "Vigilantes do Peso" se
sentem o mais longe possível do buffet das sobremesas; as mulheres grávidas poderão sentar-se o mais perto possível das casa de banho; os homossexuais podem sentar-se juntos;as mulheres homossexuais não terão que se sentar junto dos homens
homossexuais,que terão uma mesa própria, e sim, haverá um arranjo de flores no centro da mesa dos homens homossexuais; teremos assentos mais altos para pessoas
baixas; e estará disponível comida com baixas calorias para os que estão de
dieta. Nós não podemos controlar a quantidade de sal utilizada na comida,
portanto sugerimos que as pessoas com tensão alta provem a comida antes de
comerem. E, claro, haverá mesas para fumadores e outras para não fumadores.
Esqueci alguma coisa?

Patrícia

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Patrícia Gomes

- Directora de Recursos Humanos

COMUNICADO PARA TODOS FILHOS DA PUTA QUE TRABALHAM NESTA EMPRESA.

Data: 6 de Dezembro Assunto: Festa do Fim do Ano da PORRA

Vegetarianos!?!?!??! Sim, vocês também tinham que dar a vossa opinião de
merda ou reclamar de alguma coisa!... Nós manteremos o local da festa na
Churrascaria Grill House; quem não gostar que se foda! Não vá, desampare a
loja! Ou então, como alternativa, seus fedorentos, podem sentar-se
afastados, na mesa mais distante possível da tal "churrasqueira da morte" -
como vocês lhe chamam. E terão também a vossa mesa de saladas de merda,
incluindo tomates ecológicos da casa do caralho & arroz pegajoso para comer
com pauzinhos. Aqueles que, naturalmente, ainda não gostarem, podem enfiar
tudo no cu. Mas como vocês devem saber, os tomates também têm sentimentos!
Os tomates gritam quando vocês os cortam em fatias. Eu mesma os ouvi gritar!
Eu estou a ouvi-los gritar agora mesmo!!!!! Ah, espero que vocês todos, mas
todos, os parvos dos crentes e os cretinos dos ateus, os paneleiros, as
fufas, as mariquinhas das prenhas, os estupores dos fumadores e os chatos
dos não fumadores, os cobardes dos bêbedos anónimos e os fedorentos dos
vegetarianos, todos vocês sem excepção, tenham uma merda de fim de ano!
E que guiem bêbados e morram todos, todinhos espatifados e esturricados por
aí. Entenderam? Da Vaca, directamente para a puta que os pariu.

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João Pacheco

- Director de Recursos Humanos INTERINO
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONARIOS

Data: 9 de dezembro Assunto: Patrícia Gomes e a Festa do Fim do Ano
Tenho a certeza que falo por todos nós desejando para a Patrícia um rápido
restabelecimento para a sua crise de stress e podem estar certos que me
encarregarei de lhe enviar as vossas mensagens para o sanatório. Venho
comunicar que a direcção decidiu cancelar a Festa do Fim do Ano e dar folga
remunerada a todos os funcionários na tarde do dia 23 de Dezembro.
Boas Festas,

João

8.11.05

Ora vejam aqui, um belíssimo trabalho

(clickar no título)

O Ivo é um rapaz de múltiplos talentos, de entre os quais no trabalho com o Photoshop, e a análise das mentes de cada um com base no (às vezes) pouco que deixam transparecer nos seus blogs, e confesso que esta iniciativa dos "olhos direitos" me deixou bastante expectante até chegar a minha vez. Adorei todos, especialmente o do Finúrias, mas, perdoem-me a imodéstia, mas acho que o meu está fantástico na sua visão global e o trabalho fotográfico está louvável. Como já disse anteriormente, já tive a felicidade de conhecer pessoalmente alguns Bloggers que adorei, mas o Ivo foi das pessoas que mais vontade tive de conhecer desde o início, bem como a Andreia a sua eleita, ainda não surgiu a oportunidade, mas iremos tratar de a fazer acontecer, pois Portugal não é assim tão grande que torne impossível esse evento; tenho recebido do Ivo sempre, palavras de incentivo quando me vou abaixo e penso em desistir, e também as tenho recebido de outros Bloggers e sabem-me muito bem, e todo este convívio que vimos mantendo há meses, trocamos mails e dizemos mal da vida (ou melhor, eu é que digo...), rimos de maluqueiras, trocamos desenhos eu sei lá...O Ivo tem estado sempre presente de uma maneira muito franca e aberta, e tenho a certeza que é daquelas pessoas que é importante conhecer e cultivar uma amizade sincera, e merece a maior consideração. Para terminar, e porque o Ivo está doente, desejo-lhe rápidas melhoras e um grande beijo para ele e para a Andreia, e o meu BEM HAJAM!

7.11.05

A minha Alegria


[Quando a minha Alegria nasceu tomei-a nos braços e subi com ela ao terraço da minha casa. Então gritei : "Venham vizinhos, venham ver, nasceu a minha Alegria ! Venham contemplar um homem feliz que se ri ao sol". Mas com grande surpresa minha nenhum vizinho quis ver a minha Alegria.
Todos os dias durante sete Luas anunciei ao vento a minha Alegria do terraço da minha casa, mas ninguém quis dar-me ouvidos.
Assim, a minha Alegria e eu ficámos sozinhos, sem interessar a ninguém e sem que alguém viesse visitar-nos. Até que a minha Alegria começou a empalidecer e a cansar-se porque nenhum outro coração a não ser o meu admirava a sua beleza e só os meus lábios beijavam os seus.
Lentamente, a minha Alegria morreu de solidão. Hoje apenas recordo a minha Alegria desaparecida quando recordo a minha Tristeza morta.
A recordação é uma folha de Outono que murmura um instante nas mão do vento.]

de Khalil Gibran

6.11.05

Novos mictórios Séc. XXI


Que será que inventarão para as mulheres?

4.11.05

A rapidinha de sexta-feira


Bom fim de semana, e nada de alarmismos...

3.11.05

Poema gentilmente enviado por este Blogger


A minha tristeza

[Quando a minha tristeza nasceu criei-a com esmero e com amorosa ternura.
A minha tristeza cresceu como todas as coisas vivas: forte, bela e cheia de encantos. Amávamo-nos e amava-mos o mundo que nos rodeava, porque a minha Tristeza tinha um coração bondoso, e o meu coração transbordava de ternura pela minha Tristeza. Quando cantávamos os dois, os vizinhos vinham à janela porque os nossos cânticos eram mais profundos que o mar, e as nossas melodias estavam cheias de estranhas recordações. E quando andávamos juntos as pessoas olhavam-nos com carinho e murmuravam palavras de inefável doçura. Havia até alguns que nos olhavam com inveja, porque a minha Tristeza era um ser nobre e eu estava orgulhosos da minha Tristeza.
Mas um dia a minha Tristeza morreu como morrem as coisas vivas e fiquei sozinho com os meus pensamentos. Agora quando falo as minhas palavras ressoam pesadas aos meus ouvidos. E quando canto os vizinhos já não vêm à janela escutar as minhas canções. E quando vou pelas ruas já ninguém olha para mim. Apenas ouço vozes que dizem : "Olhem, aí vai um homem abandonado pela sua Tristeza"]

de Khalil Gibran

2.11.05

O que entendemos por: Experiência?


A redacção que se segue foi escrita por um candidato numa selecção
de Pessoal na Volkswagen. A pessoa foi aceite e seu texto está a
fazer furor na Internet, pela sua criatividade e sensibilidade:

Já fiz cócegas à minha irmã só para que deixasse de chorar, já me
queimei a brincar com uma vela, já fiz um balão com a pastilha que
se me colou na cara toda, já falei com o espelho, já fingi ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violinista, mago, caçador e trapezista; já
me escondi atras da cortina e deixei esquecidos os pés de fora; já
estive sob o chuveiro até fazer xixi.
Já roubei um beijo, confundi os sentimentos, tomei um caminho
errado e ainda sigo caminhando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela onde se cozinhou o creme, já me cortei
ao barbear-me muito apressado e chorei ao escutar determinada música no autocarro.
Já tentei esquecer algumas pessoas e descobri que são as mais
difíceis de esquecer.
Já subi às escondidas até ao terraço para agarrar estrelas, já subi
a uma arvore para roubar fruta, já caí por uma escada.
já fiz juramentos eternos, escrevi no muro da escola e chorei
sozinho na casa de banho por algo que me aconteceu; já fugi de
minha casa para sempre e voltei no instante seguinte.
Já corri para não deixar alguém a chorar, já fiquei só no meio de
mil pessoas sentindo a falta de uma única.
Já vi o pôr-do-sol mudar do rosado ao alaranjado, já mergulhei na
piscina e não quis sair mais, já tomei whisky até sentir meus
lábios dormentes, já olhei a cidade de cima e nem mesmo assim encontrei o meu lugar.
Já senti medo da escuridão, já tremi de nervos, já quase morri de
amor e renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial, já
acordei no meio da noite e senti medo de me levantar.
Já apostei a correr descalço pela rua, gritei de felicidade, roubei
rosas num enorme jardim, já me apaixonei e pensei que era para
sempre, mas era um "para sempre" pela metade.
Já me deitei na relva até de madrugada e vi o sol substituir a lua;
já chorei por ver amigos partir e depois descobri que chegaram
outros novos e que a vida é um ir e vir permanente.
Foram tantas as coisas que fiz, tantos os momentos fotografados
pela lente da emoção e guardados nesse baú chamado coração...
Agora, um questionário pergunta-me, grita-me desde o papel: " -
Qual é a sua experiência?"
Essa pergunta fez eco no meu cérebro. "Experiência....
"Experiência... "
Será que cultivar sorrisos é experiência?
Agora... agradar-me-ia perguntar a quem redigiu o questionário:
" - Experiência?! Quem a tem, se a cada momento tudo se renova???"

1.11.05

A propósito desta abóbora


Que uns diziam parecer um tomate, por via das dúvidas e só para esclarecer: isto é que é um tomate!