9.7.06

Ainda estou assim...


Depois do fim de semana na serra, com um arroz malandro e chanfana, absolutamente deliciosos, uns copitos de vinho branco e uma deliciosa Morangoska, que a mana Lima preparou, ainda nem estou bem em mim.Para terminar, um caldinho verde com couve acabada de colher, foi como ouro sobre azul!
Pode ser que amanhã me recomponha...

8.7.06

Neste fim de semana


Muito cuidado com os excessos de velocidade, é que: "eles andem aí..."

7.7.06

Sinais claros


A má vizinhança manifesta-se por vezes muito sub-reptíciamente, noutros casos, nem por isso...

Deixa cá ver


A Sagres não me caiu muito bem, no Portugal-França; agora para ver o jogo contra os alemães, convém escolher bem por causa das indigestões...

6.7.06

5.7.06

Consequências do 1-0


Nem ai, nem ui! Agora alombas tu com a grade e ainda vamos ver se aceitam a devolução; sempre com a mania das grandezas, tu e os teus feelings...

Vamos nessa!!!!!


Que a bênção do quetzal
Nos acompanhe nesta fase
Até rima com Portugal
Mesmo nas suas cores base.

Hoje às 8 o país estaca
Para ver jogar Portugal
E o pessoal embasbaca
Numa ansiedade mortal.

E em frente ao televisor
Todos sofrem, gritam ou ralham
Que Portugal é o maior
E é nos franceses que malham.

Ave sagrada rubra e verde
As cores da nossa Nação
Nesta fase já não se perde,
Dão-se Vivas, à Selecção.

Com um pontapé no traseiro
Vamos correr com os franceses
E mandá-los p’ró galheiro
Ou não sejamos portugueses.

É nossa agora, a vingança
Pelas desfeitas anteriores
Na Selecção está a esperança
De não sofrer dores maiores.

Já compraram a garrafita
Para festejar no final?
Pode ser mesmo da pipa
Para brindar a Portugal!

Seja qual for o resultado
Já ganhámos ao chegar aqui
Se a vitória for do outro lado
Terei de apagar o que escrevi...

4.7.06

Abordagens


Há cerca de 30 anos atrás, quando a casa da minha mãe era o que se apelidava na altura, de Casa de Hóspedes, foi para lá viver um Senhor já com oitenta e tal anos e que, segundo ele e os cartazes que ainda possuía, tinha sido o primeiro palhaço português e o seu apelido fazia jus à profissão, pois era o Sr. Graça.
Como era baixinho, tinha uma almofada que levava para colocar na cadeira, quando ia comer, mas levava-a sempre à cabeça, enquanto cantarolava ou dizia umas graçolas. Era uma jóia de homem, sempre alegre e pronto para a brincadeira.
Não me lembro ao certo quantos anos lá esteve connosco, apesar da sua sobrinha e demais família viverem ao fundo da rua, numa casa muito bem posta, pois eram pessoas de muitas posses, ligados à ourivesaria. Sei que começou a ficar com necessidades a nível de cuidados médicos, que não tínhamos capacidade de proporcionar, nem tampouco a vocação da casa era essa.
Apercebemo-nos disso, quando uma vez depois de ter ido ao médico, se queixava de uns certos comprimidos, que segundo ele, eram muito difíceis de engolir. Tomámos aquilo como uma queixa mais, vinda de um doente que começa a estar farto de tantos medicamentos, mas não demos importância. Até que a sua insistência a falar do assunto, suscitou a curiosidade da minha mãe, que lhe pediu para lhe mostrar os ditos comprimidos.
Afinal eram supositórios...o desgraçado do homem, bem que se queixava, estava também a fazer a abordagem, pelo lado errado.
Problemático foi também explicar-lhe, a forma correcta e o sítio por onde deveriam ser administrados, mas isso é outra estória...

3.7.06

O cartaz já tem 4 anos


Mas a festa é de agora! Começa hoje à meia-noite, com mais um espectáculo pirotécnico a não perder nas margens do rio e animação cultural e lúdica, por toda a cidade. Quem estiver perto, aconselho uma visita, se for preciso eu dou umas dicas, ok?

2.7.06

Voltando às estórias verídicas


Sempre li que uma das características do meu signo (Sagitário), é a tendência para o exagero, o que no meu caso até é verdade. A título de exemplo, em vez de dizer: já te disse mais de dez vezes. Digo: já te disse trezentas mil vezes...e coisas assim. Mas a estória que hoje vos vou contar, limita-se a um relato o mais fiel que me é possível, embora possam pensar o contrário e até eu ao viver a situação, me questionei se aquilo estava realmente a acontecer e da forma que o estava...
Alguns de vós já me ouviram falar da minha falecida cadela Jamie Lee, que era arraçada de Leão da Rodésia e tinha uma raiva de estimação pela generalidade dos outros animais, particularmente por gatos e sobretudo, por ratazanas.
A dada altura em que estava com o cio, deixámo-la fechada em casa, mais ou menos durante uma hora e quando chegámos, a porta da cozinha que dá para o quintal, já tinha um buraco onde ela quase conseguia meter a cabeça, como a porta era de madeira, encarregou-se de a roer num instantinho. Decidimos substituir a porta, pois já não estava em muito bom estado e com o buraco, pior ficou. O facto é que enquanto não foi substituída, entravam por lá alguns ratos que a Jamie se divertia a caçar e a matar, acho que poucos tinham hipótese de passar da cozinha para dentro.
Um dia, estava eu sozinha em casa e fui a um dos quartos que na altura se limitava a ser uma divisão com mobílias desmontadas e onde guardava as coisas que ainda não tinham lugar destinado, após a troca de divisões que havia feito; quando abri a porta, vi aquilo que de relance me pareceu um gato preto, que se enfiou debaixo de um guarda-vestidos, quando o tentei afugentar para ele sair, apercebi-me de que não era um gato, embora o tamanho fosse em conformidade, a forma e sobretudo a cauda, não o eram: era uma enorme ratazana, que fugia de canto para canto. Eu não tenho medo de ratos, tenho é nojo, sobretudo de ratazanas. Fechei de imediato a porta, para poder digerir o que acabava de ver e resolver o que podia fazer. Lembrei-me da Jamie, mas ela tinha saído com o meu marido e dado o tamanho do bicho, confesso que não tinha coragem de a colocar lá dentro.
Estava eu encostada à porta que tinha fechado com o trinco, quando começo a sentir algo a puxá-la do lado dentro, tentando abri-la; fiquei logo a bater mal com a força que estava a ser exercida, tratei de fechar a porta à chave. Nós tínhamos tirado todas as alcatifas da casa e todas as portas ficaram com uma frincha no fundo, correspondente à altura da alcatifa que lá estava, que não era muito larga, mais ou menos 1 cm; da parte da fora da porta estava um pequeno tapete, com o qual tentei tapar a dita a fresta, quando dou conta, o tapete estava a ser puxado para dentro com tanta força, que começava a escapar-me por baixo dos pés, decidi agarrá-lo com as mãos e puxá-lo quando vejo que a parte que tinha sido puxada, estava feita em franjas e perante essa visão, fiquei petrificada e o tapete desapareceu de uma vez, debaixo da porta....
Confesso que o meu coração já estava tão acelerado e o que sentia, era medo, mesmo. Não queria acreditar naquilo, e só ouvia sons de coisas a rasgar e uma espécie de gritos agudos, vindos de dentro do quarto; nem conseguia pensar com clareza, mas tinha de arranjar maneira de tapar a fresta para ela não se escapar, quando comecei a sentir os tacos do chão a mexer, não são propriamente pequenos, têm 20x7 cm e estavam colados, começou a arrancá-los do chão, um por um, primeiro lá dentro e depois avançou para os que estavam debaixo da porta, eu bem queria calçar 48 ou assim, nesse dia, mas os meus pés não chegavam para os segurar a todos, então, puxei uma cadeira que estava perto e deitei-a de lado e sentei-me em cima dela, para segurar aquela fileira de tacos, que a desgraçada não desistia de tentar arrancar.
Não sei quanto tempo ali estive sentada, a ouvir o reboliço dentro do quarto e o raspar dos tacos, até que sossegou e eu pude levantar-me dali, sem conseguir acreditar bem no que tinha vivenciado.
Felizmente o meu marido não demorou a chegar, na altura não era comum ter telemóvel, daí a impossibilidade de o apressar no regresso. Expliquei-lhe o que sucedera e ele quando viu o aparato à porta do quarto, sei que pensou que eu tinha exagerado, pois quando me levantei dali, coloquei uma arca pequena em cima da cadeira para fazer peso; e espreitou para dentro do quarto e viu-a a correr direita à porta, que fechou de imediato com ar meio assombrado e chamou a Jamie; ainda o tentei demover, mas ele estava confiante que a cadela não teria problemas em limpar o sarampo à alimária. À Jamie, parece que já tinha cheirado, pois veio com o pelo eriçado e a guinchar de satisfação, deixámo-la entrar e fechámos a porta...
O que se seguiu, foi uma sucessão de sons estranhos, desde guinchos, rosnadelas, unhas a derrapar no chão, a Jamie a guinchar com a adrenalina (não sei se os cães têm), mas era o som que fazia quando estava nervosa e contente ao mesmo tempo, até que ao fim de uns minutos, fez-se silêncio...abrimos a porta e a Jamie estava com o seu troféu aos pés (ou patas, como queiram), a boca ensanguentada e a abanar a cauda de satisfação.
Nunca tinha visto uma ratazana daquele tamanho e como na altura tampouco tinha máquina fotográfica digital, não pude fotografar a alimária para atestar a veracidade daquilo que vos contei, mas acreditem que não existiu ponta de exagero na minha narrativa, foi mesmo assim.

Vá, fica quieto mais um bocadito, que só falta lavar as orelhas.

1.7.06

Os Deuses vão estando do nosso lado


Parece que só o futebol tem este poder aglutinador nas gentes deste país. Veste-se a gente e as janelas com as cores da Selecção Nacional, dão-se Vivas e canta-se o Hino com outro fôlego e lágrimas nos olhos.
Passaram às meias-finais, veremos onde conseguem chegar com a sua Fé, uns na Srª de Fátima, outros, só em si mesmos. Parabéns Selecção!! Acho que já merecem por tudo o que têm sofrido (e feito sofrer) até aqui; só tem de correr bem, pois até a ave sagrada, o Quetzal, veste as nossas cores!

30.6.06

Amanhã Portugal vai estar assim


Eyes on target!! Vamos ver o que é que sai dali: se ficamos com a "chicha", ou só com as penas...

Mais uma do Pita


Só mesmo um "Mister" como o Pita, para fazer humor desta forma acutilante...

29.6.06

Isto só a mim...


Estes gajos devem estar a gozar comigo; que a retro-escavadora vá para a revisão, pacífico. Agora, que entretanto me ponham a trabalhar com a mini do “Magriço”, deve ser mesmo para me dar cabo dos nervos, a menos que estejam a tentar dizer-me alguma coisa...

Boa ideia


Vou pedir ao meu sobrinho, umas aulas de patinagem, quanto mais cedo aprender, melhor.É que não tarda nada, ao preço que está a gasolina não há orçamento que aguente; assim, quando chegar àquela idade, com a reforma miserável que me vai caber (se é que vai...)sempre posso dar umas voltitas, sem me queixar das "cruzes"...

28.6.06

Ora diz lá: Aahhhhh...



Acho que tens uma cárie...

Instantâneos


(clique para aumentar)

26.6.06

A Virgem e o Menino


Há imagens que por vezes nem consigo olhar de frente. Pesam-me como um fardo inadiável, arrepanham-me a garganta num soluço que não consigo conter. Sobretudo em antítese com outras, que elegem o fútil e o supérfluo como tema e objectivo de vida.
No entanto, existem imagens idílicas que também me chocam precisamente no contexto em que são inseridas, como é o caso das imagens comuns da Virgem e o Menino. Chocam-me na sua perfeição ficcionista, apelando à dádiva e ao espírito de humildade, sem contudo quererem ver ou mostrar a crua realidade que as cerca, olhando mais para os que podem contribuir, do que para os que da contribuição necessitam de verdade.
Mas é quando olho imagens como a que hoje deixo, que me sinto baixa, egoísta e até nojenta, neste meu queixume desnecessário e fútil...
Estou aqui sentada a escrever num computador, palavra esta que, por mais que se tente traduzir para todos os idiomas, existem ainda milhões para quem ela não faz qualquer sentido. Digo umas graçolas de barriga cheia e, de cigarro na mão, vou percorrendo outras páginas, outras escritas e gentes.
Agora é a febre da selecção...como eu gostaria de ver o mesmo ímpeto e o mesmo entusiasmo deste povo, ao lutar pela sua qualidade de vida, pelos seus valores morais e edificando uma sociedade bem formada, participando no que realmente nos pode engrandecer, não só financeiramente, mas sobretudo: moralmente!
Continuamos a embandeirar em arco pelas causas erradas; e eu, como a maioria, vou continuar a queixar-me de barriga cheia, sentada no conforto de minha casa, a soltar baforadas de fumo e a impressionar-me com estas imagens.
Que nojo tenho de mim, por vezes...

Vem aí a época delas


Ainda me recordo, na minha infância quando estava de férias, de as colher sob um calor tórrido e comê-las de imediato, doces que quase enjoavam. Se algum dia tive dores de barriga não me recordo, ficou só a lembrança daquele sabor que nunca mais encontrei.

Vá lá, vá lá...

Resultado: 23 pontos

Eu tenho um excelente vocabulário.


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Parabéns! Você está acima da média e prova com isso que é uma pessoa amante da literatura e que domina muito bem a língua portuguesa. Pessoas como você se expressam bem em qualquer meio e não têm praticamente dificuldade alguma em entender textos considerados eruditos. Continue praticando. Quem sabe um dia você não se torna um filólogo?

Pensei que estaria muito pior, com a falta de conversas de jeito, ainda vão valendo os livros bem escritos para dar uma ajudinha.

25.6.06

Quando se faz uma panela,


Faz-se logo o testo para ela.
(embora eu ache que neste caso, o funileiro tirou mal as medidas...)

24.6.06

Diminutivos



Sinais dos tempos?...

Será que é verdade?

Nada como experimentar!

Se fechou o carro e deixou as chaves lá dentro e a cópia das chaves está
em casa, ligue a alguém (que tenha acesso à chave) pelo seu telemóvel.
Segure o seu telemóvel cerca de um palmo do seu carro e peça à outra
pessoa que pressione o botão de abrir a porta, segurando-o perto do
telefone no outro extremo.
As portas do seu carro abrirão (milagre!): ninguém terá que lhe ir levar
as chaves.
A distância não é objecção, podem estar a quilómetros de distância, mas
se conseguir contactar alguém que tenha acesso ao outro controlo remoto
do seu carro, pode abrir as portas.

P.S. Não experimentei porque a chave do meu carro não tem estas modernices...

23.6.06

Animal sofre!!...



Em tudo é preciso sorte nesta vida, até um animal precisa, quanto ao dono que lhe calha...

Eles falam, falam...

Um autocarro cheio de políticos bate numa árvore numa estrada alentejana perto de um monte.
O dono do monte, que testemunha o acidente, aproxima-se e encarrega-se de enterrar todos os políticos.

Alguns dias depois chega um investigador, que vê o autocarro espatifado e pergunta ao dono do monte o que aconteceu aos políticos que estavam no autocarro.

- Enterrei-os - disse o homem .
- Mas estavam TODOS mortos? - pergunta o investigador.
O homem responde:
- Havia alguns que diziam que não, mas você sabe como os políticos são mentirosos...

22.6.06

Uma já velha, de louras...

(clique para aumentar)

Peço imensa desculpa pela fraca qualidade das minhas últimas edições, mas a culpa é da falta de tempo. Ontem saí de casa de um cliente, às 0.40h (!!!!)e cheguei a casa quase à 1.30h, para hoje começar às 9, ando a dormir em pé e tenho um dia cheio de demonstrações e tudo aponta para chegar por volta da mesma hora...

21.6.06

Milagre!!!!(??)


Uma solteirona, descobre que uma amiga ficou grávida só com uma oração que
rezou na igreja duma aldeia próxima.
Uns dias depois foi a essa aldeia e diz, a solteirona, para o Padre:
- Bom dia Padre.
- Bom dia minha filha. Em que posso ajudar?
- Sabe Padre, soube que uma amiga minha veio aqui e ficou grávida só com
uma Ave Maria.
- Não minha filha, foi com um Padre Nosso, mas já o transferimos!

20.6.06

Cada tiro...



...cada melro...
pois é, hoje o dia correu-me bem para variar. Apesar de ter começado o dia a desmarcar uma demonstração que tinha, para as 10.30h, pois o telemarketing tinha marcado a demonstração para o local de trabalho da cliente...sem comentários.
Passei 3 horitas em casa e às 14h lá fui para casa de uns Senhores reformados, acompanhada da minha directora da loja de Coimbra, ambas sem grandes esperanças, pois a senhora tem empregada e a casa “parecia” estar imaculada.
Mas quando fomos ao quarto à limpeza do colchão, a senhora ficou estupefacta ao ver o que de lá tirávamos e após a apresentação do plano de pagamentos, lá deixei a máquina e a Sra. tão simpática, que ainda nos fez um cházinho de cidreira...
Fomos à loja carregar outra máquina e kit de demonstração e seguimos para a 2ª do dia, que não fazia ideia deste tipo de máquinas, apesar de ser médica ( a minha médica de família e cunhada) e ter empregada a tempo inteiro a quem paga 500€ , mas confessa que ela não faz nada de jeito, mas como a tem há 26 anos, tem pena de a mandar embora...também sem comentários.
Mais uma vez o colchão da filha foi o ponto fulcral; é incrível a quantidade de ácaros e os seus excrementos, misturados com pele morta, sobre os quais a maior parte de nós (eu incluída), dorme.
De lá saí também de mãos vazias e com os bolsos mais aconchegados, que é a finalidade que se impõe. Chegámos à conclusão que não havia mais máquinas na loja de Coimbra e tive de adiar a demonstração das 21h, para amanhã à mesma hora.
Amanhã tenho 3, vamos ver se consigo mais um melro pelo menos...

P.S. Eu sou defensora dos animais, tanto a imagem, como a figura de estilo utilizadas, não passam de meras forças de expressão.

19.6.06

Asphodelus Fistulosus



É que era mesmo o que me apetecia agora, acabadinha de chegar a casa quase às onze da noite, da qual havia saído às 8.15h da manhã. Depois de ter conseguido só a formação da máquina que vendi e uma demonstração às 19.30h, que se prolongou com a evidência a degladiar-se com a prudência, a oscilar entre o desejo da mulher e o resquício de grande ponderação, como é habito de um funcionário das Finanças reformado.
Acabei por não vender a dita, embora o prazer de rever a minha amiga Ana, já ter valido pelas 3 horas que lá estive. Mas o que me chateia é que não me consigo habituar a esta ausência de horários ou dias semanais certos para folgas; amanhã acabo o estágio, tenho um dia cheio com 4 demonstrações e não sei quem será o monitor, pelo menos para as da manhã; a ver vamos...
O que eu queria mesmo dizer, é que estou estoirada e só me apetece atirar com asphodelus fistulosus a torto e a direito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

18.6.06

Cannas Indicas



Enquanto os cactos mais serôdios vão mostrando o seu esplendor, começa a época das Cannas Indicas a despontar para encantar o Verão com os seus tons ardentes.
Não conseguimos bons resultados com todas as outras espécies da mesma família, já tivemos amarelas, amarelas raiadas de vermelho, laranja claro e outras de folha mais pequena e verde clara. No entanto, estas de folha escura e larga e flor vermelha são extremamente resistentes e prolíficas, tanto o são, que meia dúzia de pés encontrados abandonados fora da terra e quase totalmente secos, começaram a cobrir o canteiro que percorre toda a lateral de minha casa, depois de enterrados novamente e sem grandes cuidados, excepto a rega, com a periodicidade que necessitam.
Gosto de as ver a colorir o imenso muro, que de outra forma se tornaria monótono de olhar, quando abrimos qualquer uma das quatro janelas desse lado da casa.
Para já são só três ou quatro flores, daqui a uns dias mostrar-vos-ei um festival de vermelhos.

Canção do caminho



Para já estou em repouso, de corpo e de ideias. Vou meditando assim em pose relaxada...


Por aqui vou sem programa,
sem rumo,
sem nenhum itinerário.
O destino de quem ama
é vário,
como o trajecto do fumo.

Minha canção vai comigo.
Vai doce.
Tão sereno é seu compasso
que penso em ti, meu amigo.
- Se fosse,
em vez da canção, teu braço!

Ah! mas logo ali adiante
- tão perto!-
acaba-se a terra bela.
Para este pequeno instante,
decerto,
é melhor ir só com ela.

(Isto são coisas que digo,
que invento,
para achar a vida boa...
A canção que vai comigo
é a forma de esquecimento
do sonho sonhado à toa...)

Cecília Meireles

16.6.06

Focando novos "alvos"


Uffaaa!!!! Isto de se começar um estágio de demonstrações na véspera de um feriado, que se tornou para muitos um fim – de – semana prolongado, com objectivos concretos de 8 demonstrações até terça – feira, é uma tarefa árdua e quase impossível.
Depois de marcações e desmarcações, de adiamentos e novos agendamentos, consegui finalmente hoje fazer a primeira demonstração, que por sorte, deu logo em venda.
A sortuda que comprou o equipamento é minha cunhada e já tinha uma daquelas máquinas a vapor que se diz limparem tudo em profundidade e prima por ter a casa sempre “num brinco”; mas quando, depois de termos utilizado a máquina dela para limpar e em seguida, limparmos com a nossa e ela verificar a sujidade que saía ainda, tanto dos cortinados, como do tapete e do colchão, isto ao fim de 2 horas a ouvi-la dizer que não estava interessada, que podia continuar a viver da mesma forma e que só nos tinha recebido por atenção a mim, pois não tinha qualquer obrigatoriedade de compra e já estava aborrecida, pois não podia jantar por falta de tempo e tinha de sair de imediato, ouvir de repente:
- Pronto! Eu fico com a máquina, mas é por atenção à minha cunhada...
Eu fiquei super contente, pois não pensei que ela a compraria e só o fez por necessidade, porque o artigo tem qualidade, já que ninguém gasta 2.600€ para “ajudar”...
Evidentemente que eu agradeço imenso, para mim é óptimo ter feito uma venda na primeira visita, embora o único crédito que me é devido, seja o do contacto, pois eu quase nem abri a boca ou fiz o que quer que seja, o meu monitor é que fez tudo e eu gosto de ver trabalhar quem sabe.
Tenho muito que aprender, muito que andar até atingir os objectivos, embora esteja- como boa Sagitariana que sou- com a flecha apontada para amanhã na minha segunda visita, fazer uma segunda venda; vamos ver o que sai dali lá para o fim da tarde, nem sei como consegui uma marcação para um sábado, acho que foi graças a este tempo de trovoada que impediu algumas pessoas de rumarem às suas casas de praia e optarem por ficar cá. Espero amanhã trazer boas notícias (para mim, claro), e ver se consigo fazer-vos a todos uma visita mais atenta (não é nenhuma demonstração, estejam descansados).

15.6.06

Alberto Caeiro


Como amanhã não vou poder "tomar um café convosco", deixo uma imagem e um poema apaziguadores; já que o tempo é de trovoadas...

Da mais alta janela da minha casa
Com um lenço branco digo adeus
Aos meus versos que partem para a humanidade.

E não estou alegre nem triste.
Esse é o destino dos versos.
Escrevi-os e devo mostrá-los a todos
Porque não posso fazer o contrário
Como a flor não pode esconder a cor,
Nem o rio esconder que corre,
Nem a árvore esconder que dá fruto.

Ei-los que vão já longe como que na diligência
E eu sem querer sinto pena
Como uma dor no corpo.

Quem sabe quem os lerá?
Quem sabe a que mãos irão?

Flor, colheu-me o meu destino para os olhos.
Árvore, arrancaram-me os frutos para as bocas.
Rio, o destino da minha água era não ficar em mim.
Submeto-me e sinto-me quase alegre,
Quase alegre como quem se cansa de estar triste.

Ide, ide de mim!
Passa a árvore e fica dispersa pela Natureza.
Murcha a flor e o seu pó dura sempre.
Corre o rio e entra no mar e a sua água é sempre a que foi sua.

Passo e fico, como o Universo.

25 anos


Ontem foi dia de festejar. Como a data concreta se perdeu no tempo e o nosso casamento só ocorreu há 3 anos, no dia 14 de Junho, decidimos festejar neste dia, a nossa relação que já dura há 25 anos.
Depois de um dia um pouco cansativo e chuvoso, fomos jantar fora; o que acontece muito, mesmo muito raramente. Festejámos só os dois, regando com excelente vinho Cortes de Cima, umas ameijoas à Bulhão Pato e uns Bifes à Munich, dos quais, confesso, já tinha saudades. É incrivel como o tempo passa depressa, como passámos por tanta coisa e tanta coisa passou por nós, apesar de nem tudo ser perfeito, não queremos mais nada, senão a cumplicidade das nossas partilhas e dos nossos risos ou tristezas.
Soube bem o momento e divertimo-nos, como sempre, com as nossas "graçolas" e a boa vontade do Sr. Manuel que nos brinda sempre com a sua simpatia e profissionalismo e desta vez, também serviu de fotógrafo, para que ficasse pelo menos uma imagem desta celebração intimista.
Não me preocupa quantos anos ainda nos restarão, sejam eles quantos forem, que continuem a ser vividos com a harmonia que formos conseguindo manter, como até aqui e sobretudo, que não percamos o sentido de humor, que nos torna mais leves, as coisas pesadas da vida.

13.6.06

Vou ver...


Eu estava mesmo a adivinhar...quando ontem após a entrevista, onde estavam dezenas de pessoas, me contactaram a comunicar que tinha passado aos testes psicotécnicos, que se efectuaram hoje, onde verifiquei que as dezenas se tinham reduzido a 6 pessoas.
Tinha a vantagem de conhecer o produto e não dava os erros gramaticais como o próprio director de Recursos Humanos dava, que os meus objectivos financeiros e a minha postura se enquadravam nos objectivos da Empresa, saí de lá hoje, com a plena convicção de que seria escolhida para avançar para o estágio.
E, “meu dito, meu feito” , como diria a minha sobrinha: Pimbala!! Acabaram de me telefonar a confirmar isso mesmo, às 8.20h da manhã rumo a Aveiro, para o início do estágio remunerado.
Não sei até que ponto conseguirei resultados, ainda mais em meses de Verão, em que a maior parte das pessoas está de férias, mas não vou deixar de tentar e vou abdicar da praia que estava a pensar fazer, bem como de uns dias de campismo e o que me chateia mais: ficar com pouco tempo para a Blogosfera...isto, logo por azar, quando a Wind me honra com o convite de a substituir temporariamente na escolha dos poemas e fotos, no seu magnífico Blog, em virtude de estar ocupada com outras coisas...há acontecimentos que não se conseguem definir muito bem (pelo menos, por enquanto) se são sorte, ou azar; espero bem que seja sorte, pois para azar já chega o facto de não poder anuir ao convite da Wind, nem visitar os meus cantos (leia-se: blogs) mais chegados, nem tampouco dar a atenção requerida, ao meu.
Vou ver o que consigo, ou não, fazer. Tenho a convicção de não ser nenhuma “trenga”, a vida encarregou-se de me formar para isso e acho o plano de comissões muito atractivo, apesar de ser um produto muito caro e de difícil venda, a sua qualidade é incontornável e em muitos casos, uma ajuda em termos de qualidade de vida. Mais tarde vos darei pormenores daquilo de que vos falo. Até lá vou observar com muito cuidado o barco onde me proponho navegar...

Nostalgias


HOJE NÃO É O DIA


sabes, meu amor, hoje não é dia

de andarmos por aí tocando-nos

nas mãos

e invadindo o ar

com a pureza dos nossos

sorrisos



pensei ainda há pouco como existem

instantes que não podem ser mexidos

como quem mede o tempo com o olhar

e crê poder ver um pouco mais além

o que se esconde no horizonte azul

da tarde

este deve ser um desses momentos

meu amor



vamos então ler algumas canções

de Lorca

e encantar as fontes com o rio que não

sonhámos

neste lado da margem

do oceano que inventámos

noutra manhã



senta-te junto de mim e prepara os olhos

para os versos

e deixa que a noite nos invada

no lugar onde a lua se esconde

para nos aquecer a alma

por dentro

do silêncio que construímos

na babugem da água

do mar


hoje não é o dia

não te esqueças

de mo lembrar


(inédito.20.5.04)

José António Gonçalves

12.6.06

Ainda não foi hoje


A inspiração anda mesmo arredia; fui a uma primeira entrevista de emprego em que me remeteram para hoje entre as 18 e as 20h a resposta, se havia ou não passado à parte dos testes psicotécnicos e este tipo de situações, criam-me alguma ansiedade nesta fase, pois larguei a medicação para a depressão meio de repente, mas já estou farta de comprimidos (ainda se desse lucro à mana, mas nem isso...). Na verdade, no meio de dezenas de candidatos, passei à fase dos testes, vamos lá a ver o que sai dali amanhã às 14.45h da tarde (pontualmente, se depender só de mim), saberei concretamente do que se trata e que tipo de lugares existem a concurso.
Assim sendo, minhas queridas, Wind e Fatyly, gosto muito de vocês mas, não consegui sequer olhar para uma folha branca, impedimento que, se bem me conheço, se prolongará até amanhã à tarde, pelo menos...
Aqui fica um poema que eu aprecio bastante, acompanhado de uma pintura bastante sensual de Pino.

POEMA

ALGUMA COISA ONDE TU PARADA
FOSSES DEPOIS DAS LÁGRIMAS UMA ILHA
E EU CHEGASSE PARA DIZER-TE ADEUS
DE REPENTE NA CURVA DUMA ESTRADA
ALGUMA COISA ONDE A TUA MÃO
ESCREVESSE CARTAS PARA CHOVER
E EU PARTISSE A FUMAR
E O FUMO FOSSE PARA LER
ALGUMA COISA ONDE TU AO NORTE
BEIJASSES NOS OLHOS OS NAVIOS
E EU RASGASSE O TEU RETRATO
PARA VÊ-LO PASSAR NA DIREÇÃO DOS RIOS
ALGUMA COISA ONDE TU CORRESSES
NUMA RUA COM PORTAS PARA O MAR
E EU MORRESSE
PARA TE OUVIR SONHAR

António José Forte

A razão de não desenhar


Quando o meu olhar anda assim, disperso por entre leituras, paisagens e numa introspecção esporadicamente necessária; os gestos aquietam-se nas mãos e tolhem-nas.
Vou ver se hoje à noite consigo sair deste torpor e fazer a vontade à Wind e à Fatyly, desenhando mais uma fatiota...

11.6.06

Evidenciando a evidência


...mais palavras para quê?...

10.6.06

Último modelo


À boa maneira Cubana e não só, eis o último modelo de esquentador portátil e bastante engenhoso, convenhamos...

9.6.06

Paz à sua Alma...


Deve ir para o céu o desgraçado, porque com aquele nome, a vida deve ter sido um inferno...

Um amigo e um escaldão



Ontem o blogger recusava-se a fazer o que quer que fosse, como tal, só hoje consegui "domar a besta".
Passei um dia maravilhoso de praia, não havia quase ninguém como eu gosto, e o calor também não era demasiado. A certa altura vejo um cão muito engraçado a vir na nossa direcção e como sempre, chamei-o e ele arreganhou a beiça, mas só de um lado, como quem dá uma risada e veio ter comigo. Fiz-lhe uma festa na cabeça e, não é que o gajo se atirou, literalmente, para o meu colo e encostou a cabeça ao meu ombro e deixou-se deslizar para cima mas minhas pernas, mas sempre com a cabeça a fazer uma força enorme contra o meu peito, para eu lhe dar festinhas.
Que bicho tão simpático, apeteceu-me ficar ali com ele a afagá-lo todo o dia; fiz mais um amigo de 4 patas que é sempre gratificante, mas para além disso ganhei também um escaldão, apesar do protector e de entre as 16 e as 18h, o calor e o sol já não serem tão fortes, até havia um ventinho fresco e eu não senti nadinha, só quando saí da praia me apercebi que parecia um camarão mal passado, enfim...
Hoje o dever chama-me; tenho de ir a uma convocatória do Centro de Emprego, sobre um possível curso de web design, que deve ser uma área aliciante. Para quem está desempregada, esta semana tem sido bastante laboriosa, vamos ver se hoje à tarde consigo um tempo para navegar pelos blogs e acompanhar o que tem sido feito.Beijinhos!

8.6.06

Praia


Peço imensa desculpa pela minha ausência nos blogs que costumo visitar, mas estes 2 dias de limpezas em casa da mãe, deixaram-me de rastos e só pensava num fim de tarde na praia a ouvir as ondas.
Nem de propósito, recebo um telefonema intimidatório de uma amiga (acho que é a única), que diz para eu estar pronta às 9.30 da manhã, que me vem buscar para um dia na praia, só as duas a dizer maluqueiras, mas também a falar de coisas sérias e diz não aceitar um não como resposta...é a primeira vez desde a adolescência que isto me acontece, poder embarcar num dia só para mim e a Ana, que trabalhou comigo 1 ano e tal, mas apesar de ter idade para ser minha filha, a empatia foi-se fortalecendo no meio do trabalho e das viagens às feiras de Madrid, onde a partilha de um quarto de Hotel, nos leva quase sempre a não ter sono e a conversar pela noite dentro.
Assim sendo, meus amigos, vou faltar mais um dia ao prazer de vos ler, mas porei a leitura em dia, num instante. Tenham um bom dia, espero que o meu seja como o estou a imaginar...

7.6.06

Dreams


Conforme havia dito no post anterior, as limpezas em casa da minha mãe, tiveram o condão de me transportar para um passado algo distante, mais concretamente para os anos de 1982 e 1983 que, segundo parece, foram bastante prolíficos em termos de desenhos em pequenos blocos de papel, como este que aqui vos mostro. Em 1982 fui trabalhar para a Suiça, nem sequer tinha feito ainda os 18 anos, completei-os lá num mar de lágrimas onde me senti naufragar, ninguém entendia os vários idiomas que eu falava e eles só falavam alemão, que eu não entendia...
Trabalhava que nem uma galega e fazia-me confusão como é que o sol desaparecia às 15.15h da tarde e com tanto restaurante por lá, parecia que ia toda a gente comer ao sítio onde eu trabalhava, tal era o ritmo naquela cozinha.
Caiu-me a pele das mãos 3 vezes por causa dos detergentes fortíssimos (mãozinhas de estudante...), e a saudade estava a matar-me, só de pensar que teria de ficar ali 9 meses sozinha, sem o amor da minha vida, com quem vivia há 9 meses e tive logo de me separar dele. Não aguentei; arranjei maneira de, ao fim de 3 meses dizer ao meu patrão que tinha de vir a Portugal, mas que voltava assim que resolvesse o que tinha a resolver. E assim foi; regressei durante uns meses e nesse tempo em que cá estive, parecia que a inspiração crescia mais e mais e desenhava imenso e os sonhos eram tantos. Mas tive de voltar ainda nesse ano de 1983 e até regressar definitivamente em 1988, quase não fiz qualquer desenho, limitava-me a escrever e a aprender a lingua sem qualquer livro, só tinha mesmo um dicionário, mas serviu para deixar as limpezas e passar a trabalhar no bar e nas mesas, onde as gorjetas eram quase o suficiente para viver. Não trouxe de lá nem um cêntimo, lá o ganhei, lá o gastei...nunca consegui ter aquela mentalidade da maior parte dos portugueses que lá conheci, só trabalhar e dormir, preferia viver a vida o mais possível, comprar o que me desse na gana e ser servida por eles, para variar.
Nessa altura ainda tinha sonhos e conseguia passar alguns para o papel...

6.6.06

Ao menos, tem esta vista




Hoje o meu dia foi bastante produtivo, é verdade, por incrível que pareça, fartei-me de trabalhar. Agarrei - salvo seja - na mulher-a-dias e rumei para casa da minha mãezinha, que está quase sempre desabitada, para uma limpeza geral daquelas que vão até à lavagem dos estores, cortinados, tratamento dos móveis e remoção das cagadas de pomba que cedo se aperceberam da quietude da casa e tornaram no seu lugar de pernoita o interior da varanda, tendo a caixa dos estores como poleiro.
Enquanto a empregada tratava das 13 janelas (!!!), eu tratava de limpar "os pós" ao mobiliário e tratá-lo, ao mesmo tempo.
Encontrei mais umas pérolas de desenhos antigos e muita escrita, para além de fotos, das quais já me havia esquecido.
Para as pausas, entre o calor abafado de Coimbra num último andar, restava-me regalar os olhos com a paisagem que me acompanhou tantos anos em família, embora esteja hoje desfeada por prédios e mais prédios, que lhe vão desbastando o verde.
Amanhã continua a empreitada, espero que com menos calor...

Que fique claro, que nada tenho contra eles...



Um cliente da Vodafone telefona desesperado para o Serviço de Apoio a
Clientes, pois não está a conseguir fazer chamadas do seu telemóvel.
Pergunta o funcionário da Vodafone:
- Qual é o modelo do seu telemóvel?
- É um Samisungui.
O funcionário:
- Existem vários modelos da Samsung, podia dizer-me como é o telemóvel,
para ajudar?!
- É piquinino, abre e fecha e tem antena que estica...
O funcionário, por aquela descrição fica na mesma... Nisto pergunta:
- É preto?!
- SOU SIM!...

5.6.06

PARABÉNS MANA



Ofereço-te uma rosa amarela
Que mais te poderia ofertar?
Mas olha bem, no centro dela
Está um coração a pulsar

O coração é a saudade,
No meu a bater, devagar
Pulsa de alegria, na verdade,
Por hoje te poder saudar.

Mais um degrau a somar
A esta pirâmide da vida
com intuito de a tornar
mais agradável e colorida.

Nunca deixes que haja falta
Dos convívios lá na adega,
Mantém-na recheada para a malta
Gritar: Biba a Noruega!!!

Obrigada por seres minha irmã e por teres esse teu feitio!!Muitos parabéns e muitas felicidades, não só para este dia, mas para todos os que somarmos juntas, ou nem por isso...

3.6.06

Parabéns trintinha


(clique no título)

Há uma menina que completa hoje 30 aninhos, que é um marco importante na vida de qualquer pessoa e como tal não podia deixar de o celebrar aqui também.
Muitos parabéns Abox e continua com essa alegria contagiante!!!

2.6.06

Reencontro feliz

Alguns se lembrarão com certeza deste post que coloquei em Abril, dizendo que desconhecia a existência de mais edições desta revista. Nem me passou pela cabeça pesquisar a palavra “LIBERATURA” no google, pois a revista saiu num passado algo distante e eu nunca pensei (não sou loura, só estupidifico de vez em quando) que os autores tivessem continuado com a escrita, pensamento completamente parvo, dado estar a ligar aquela escrita somente às minhas memórias, deixando-as lá no passado e assim, estava a condenar a revista ao mesmo destino.
Mas como a Blogosfera é fantástica, “Maomé não foi à montanha...” é verdade, um dos autores comentou esse post e de vez em quando trocamos mails e eu continuo a adorar a sua escrita que felizmente posso continuar a acompanhar AQUI no blog que linkei de imediato, como aceder a outras edições virtuais que foram editadas posteriormente, AQUI devido ao facto de que as duas edições que possuo em papel, foram efectivamente as únicas, segundo esclarecimento do A. Pedro Correia.
Para quem gosta do género, vale uma visita. Para mim vale mesmo!!

1.6.06

Barbecue


O Barbecue!
Após este longos meses de chuva e frio, podemos finalmente convidar uns amigos e fazer um Barbecue. Talvez porque há um certo risco envolvido na actividade, este é o único tipo de cozinha a que um verdadeiro homem se deve dedicar: "A cozinha fora de casa"...Contudo, não é tarefa fácil. Quando um homem aceita fazer o Barbecue põe-se em marcha uma cadeia de acções:
1º) A mulher compra os alimentos;
2º) A mulher faz as saladas, prepara as batatas fritas, o arroz e a sobremesa;
3º) A mulher prepara a carne para ser cozinhada, tempera-a, coloca-a numa travessa e leva-a ao homem que já está à espera ao pé do grelhador, de cerveja fresca na mão;
Aqui vem a primeira parte realmente importante da questão:
4º) O homem coloca a carne na grelha;
5º) A mulher vai para dentro e põe a mesa;
6º) A mulher apercebe-se que o homem está com os outros homens a contar anedotas e vem cá fora a correr a avisar que a carne se está a queimar;
7º) O homem aproveita e pede-lhe mais uma cervejinha fresquinha;
8º) A mulher vem cá fora trazer a cerveja e uma travessa...
.... e é então que aparece a segunda parte importante do processo:
9º) O homem tira a carne da grelha e entrega-a á mulher;
10º) Depois de comerem, a mulher tira a mesa, lava a louça, arruma a cozinha e lava a grelha;
11º) Toda gente dá os parabéns ao homem pela fantástica refeição que ele preparou;
12º) O homem pergunta à mulher se lhe soube bem o tempo de folga de que usufruiu e, perante o ar chateado dela, conclui que há mulheres que nunca estão satisfeitas com nada ...